10 perguntas que sempre quisemos ver respondidas sobre a vida de Diana
Quem foi a mulher que não quis Diana como nora? Diana usava nomes secretos? A quem chamava Diana “Mr Wonderful”? Helena Matos faz uma espécie de retrospetiva às perguntas não respondidas da vida da princesa, no dia em que que se assinalam 24 anos da sua morte.
Foto: Getty Images31 de agosto de 2021 às 11:37 Helena Matos
Quem foi a mulher que não quis Diana como nora?
Não, não foi a rainha Isabel. Foi sim Naheed Khan, uma mãe de família paquistanesa.
Em 1996 e 1997 Diana viajou várias vezes para o Paquistão. Visitou hospitais. Deu colo a crianças doentes. Trocou o vestuário ocidental por trajes locais. Quando necessário colocou um fino véu nos seus cabelos. Pousou para as fotos. Sorriu. E, não menos importante, aparentou um ar sereno e humilde.
O que a levava ali era a angariação de fundos para um hospital. Mas não só. Nessas viagens ao Paquistão Diana procurava mostrar a uma abastada família muçulmana paquistanesa que poderia ser a esposa perfeita do seu filho mais velho.
Mas nada disso, nem sequer a disponibilidade de Diana para se mudar para o Paquistão após o casamento, chegou para convencer Naheed Khan de que aquela divorciada ocidental seria uma boa esposa para o seu filho Hasnat, um prestigiado médico cardiologista que, a par duma carreira brilhante em Londres, dava apoio a acções humanitárias no seu país.
Quem acompanhou Diana nestas viagens confirma o empenho da princesa em comportar-se de modo a que a família de Hasnat a aceitasse: Jemima Goldsmith, uma aristocrata inglesa que casara com um político e jogador de críquete paquistanês longinquamente aparentado com Hasnat, dá conta desse esforço de Diana durante essas viagens. Jemima, que por casamento se tornara Jemima Khan, sabia que a família de Hasnat nunca aceitaria Diana. Como de costume a culpa foi fulanizada na sogra: Naheed Khan, mãe de Hasnat, não via Diana como possível nora.
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Deixando para outra oportunidade a análise deste adquirido universal – a culpa é sempre da sogra! – os factos confirmam a influência negativa destas viagens na relação entre Diana e Hasnat: tudo acabou entre ambos em Junho de 1997, pouco depois de Diana regressar daquela que foi a sua última viagem ao Paquistão. Porquê? Porque, ao contrário do que Diana esperava, as suas viagens ao Paquistão só reforçavam em Hasnat a convicção de que ela jamais se adaptaria ao papel de esposa de um paquistanês, por mais viajado e prestigiado que ele fosse. Anos mais tarde, o pai de Hasnat, Abdul Rasheed Khan, um economista que estudara em Inglaterra e se tornara empresário no Paquistão, revelou que na época Hasnat dissera à sua família: "Se eu me casasse com ela, o nosso casamento não duraria mais do que um ano. Somos culturalmente muito diferentes um do outro. Ela é de Vénus e eu de Marte. Se isso acontecesse, seria como um casamento entre dois planetas diferentes."
Naheed, a mãe de Hasnat, não prestou quaisquer declarações mas certamente que também lhe pareceria que Diana e o seu filho não só eram de planetas diferentes mas até de galáxias diversas.
Porque deixou Diana de usar acessórios Chanel?
O melhor é contar a história: em 1996, Diana, já divorciada, visita a Austrália. Ia ser fotografada num hospital. Escolheu um tailleur Versace. Mas quando o assistente lhe sugeriu uns sapatos Chanel, Diana recusou. Não porque não gostasse deles mas sim porque o CC, griffe da Chanel, lembravam as iniciais de Carlos e Camilla. Nesse dia Diana optou por um par de sapatos Gucci. Felizmente para esta marca o seu símbolo G não lembrava ninguém – e talvez já nem sequer à própria Diana – o episódio que marcou o seu noivado. Era ela ainda ainda noiva de Carlos quando abriu o que pensava ser um presente de Carlos para si. Deparou com uma pulseira que rapidamente percebeu não ser para si, pois no seu interior estavam inscritas as iniciais GF. Diana confidencia à irmã que Carlos vai oferecer uma jóia a outra mulher. Mas percebe pouco ou nada pode fazer quando ouve a irmã dizer-lhe: "Agora é tarde para ter medo. A tua cara ja está pintada nas chávenas de chá!"
Pouco depois do casamento Diana descobriria que GF não era uma mulher, mas sim as iniciais de Gladys e Fred, os petit nom que Camila e Carlos usavam nos longos telefonemas com que iludiam a fidelidade a que se tinham obrigado ao casar.
A Hasnat Khan obviamente. Diana e Hasnat conheceram-se por acaso: ela tinha ido a um hospital de Londres ver um amigo que recuperava de uma cirurgia ao coração. Ele estava lá, afinal Hasnat Khan é cirurgião cardíaco. Nas três semanas seguintes, Diana procurou quase diariamente encontrar-se com Hasnat. Estiveram quase a ser apanhados por um fotógrafo num desses encontros nocturnos!
Dizer que Diana se apaixonou por Hasnat não é suficiente: entre Agosto de 1995 e Junho de 1997, Diana e Hasnat mantiveram um relacionamento que Diana aspirava que passasse a casamento. Já se sabe que tal não aconteceu e até o porquê. Deve ainda acrescentar-se que esse desfecho pode ter sido determinante na forma trágica como acabou a vida de Diana: pouco depois de terminar a sua relação com Hasnat, Diana conhece Dodi al-Fayed. Nesse Verão de 97, viaja pelo Mediterrâneo no Jonikal, o iate do pai de Dodi. Aloja-se nas casas que Dodi possui em França. As fotografias de ambos correm mundo.
Ao contrário do que acontecera com Hasnat, Diana faz questão de exibir esse seu novo amor, como se quisesse que todos a vissem apaixonada. Mas seria mesmo todos ou apenas uma pessoa, mais propriamente Hasnat?
Entre os amigos de Diana há quem tenha visto nesse quase exibicionismo da sua relação com Dodi a prova de que ela continuava apaixonada por Hasnat: Diana esperava que perante aquelas imagens dela com Dodi, Hasnat corresse atrás dela. Não se sabe se o plano de Diana teria funcionado ou se ela e Dodi teriam continuado juntos (e por quanto tempo?) porque a 31 de Agosto de 1997 Diana e Dodi morreram num acidente de automóvel, em Paris. Hasnat Khan, de óculos escuros, compareceu no funeral de Diana. Não se lhe ouviu uma palavra.
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Nove anos depois casou com Hadia Sher Ali, uma jovem muçulmana proveniente de uma família da aristocracia afegã. O casamento, acordado entre as famílias dos noivos, não durou dois anos (não vamos fazer piadas com planetas, pois não?) Em 2009, Hasnat Khan fica noivo de Alexandra Panagoulas, uma médica de origem grega. Mais uma vez correu mal. Terá tido a memória de Diana algo a ver com estes falhanços amorosos de "Mr Wonderful"? Não se sabe. Só podemos garantir que ela lhe fez muita falta, pelo menos na hora de escolher camisolas e casacos: são medonhos!
Dois looks de Diana chegam para contar a sua história com Carlos? Sim.
Treze anos separam a imagem daquela rapariga tímida enfiada num conjunto azul mais adequado à sua mãe ou quiçá à sua avó que em Fevereiro de 1981 pousava ao lado do seu noivo, da mulher adulta e sensual que saiu sozinha do carro a 29 de Junho de 1994, enfiada num ajustado vestido preto.
Estilisticamente falando, passou-se de um conjunto Cojana para um vestido assinado por Christina Stambolian. Emocionalmente passou-se de uma Diana muito insegura recorrendo aos conselhos de uma mãe que nunca a apoiou devidamente, para uma mulher que sozinha decide impressionar.
A história do conjuntinho azul conta-se depressa: na companhia da mãe, Frances Shand Kydd, Diana vai ao Harrods para escolher o que vai vestir na sua fotografia de noivado. Se Frances Shand Kydd, uma mãe muito ausente, foi responsável por aquela escolha geriátrica não se sabe. Já no caso do vestido preto sabe-se muito bem quem levou Diana a vesti-lo: Camilla, evidentemente.
Diana tinha comprado esse vestido há três anos. Nunca o vestira porque o achava "demasiado": demasiado justo, demasiado curto, demasiado decotado. Mas eis que a 29 de Junho de 1994 passa na televisão um extenso documentário dedicado a Carlos: àquilo que ele faz, ao que pensa sobre religião, arquitectura ou o seu papel como futuro rei. E, sim, também sobre o seu casamento. À pergunta sobre a sua fidelidade no casamento, Carlos responde que fora fiel até que o seu casamento ficara irremediavelmente desfeito. Ou seja assume a infidelidade com Camilla.
É este documentário que faz Diana deixar de lado o vestido que escolhera para levar ao jantar da Vanity Fair (a que inicialmente até começara por dizer que não ia) e escolher este estupendo vestido preto concebido por Christina Stambolian. Nessa noite de 29 de Junho de 1994 nada era demasiado para fazer xeque-mate a Carlos.
Pode portanto dizer-se que o casamento de Diana com Carlos é uma linha de tempo que começou com um conjunto azul escolhido pela mãe de Diana e que acabou naquele que ficou justamente conhecido como o vestido da vingança.
Até 2003 a resposta a esta pergunta era óbvia: Carlos. O príncipe de Gales casou-se com Diana mas continuava apaixonado por Camilla. Em certa medida. Carlos foi o primeiro a sentir as consequências do fascínio que Diana exercia sobre as multidões: assim que em Setembro de 1980 os fotógrafos revelaram as imagens da nova namorada do príncipe de Gales gerou-se um tal entusiasmo em torno daquela jovem que Carlos já não foi capaz de colocar um ponto final nessa relação que apaixonava todos menos ele. O resto já se sabe: casaram, não foram felizes e Carlos acabaria a reatar a sua relação com Camilla.
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Aqui pode perguntar-se: haverá outra traição mais grave que esta? Haverá. Ou melhor houve. Em 2003, James Hewitt, um oficial com quem Diana manteve uma relação amorosa entre 1986 e 1991, tentou vender as 64 cartas que Diana lhe enviara enquanto ele estava na guerra do Golfo. Ainda em vida de Diana, Hewitt já fizera revelações e fornecera documentação para o livro de Anna Pasternak "Princess in Love". Mas quando em 2003 se soube que Hewitt negociava as cartas de Diana, o homem que os rumores apontavam como pai biológico de Harry (Hewitt desmentiu esta insinuação) passou a ocupar o primeiro lugar no podium dos traidores. E aí ficou até 2021, ano em que se confirmou ser verdade aquilo que durante muito tempo foi apresentado como uma teoria mais ou menos paranóica do irmão de Diana: o jornalista da BBC Martin Bashir mentiu a Diana para conseguir a célebre entrevista que esta lhe concedeu em 1995.
Bashir mostrou a Diana documentos forjados que visavam provar que ela estava sob vigilância do palácio. Mais grave ainda, Bashir forjou um comprovativo de que Tiggy Legge-Bourke, a jovem que, após a separação de Diana, Carlos contratara para acompanhar William e Harry, fizera um aborto. O bebé seria obviamente de Carlos. A teia de mentiras criada por Bashir aumentou a insegurança de Diana e a sua desconfiança em relação a Carlos que além de infiel surgia agora como alguém capaz das piores acções.
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A entrevista de Diana a Martin Bashir foi na época assistida por 20 milhões de pessoas e valeu um prémio Bafta a Bashir.
Em 2021, os métodos desonestos de Bashir foram revelados e a BBC apresentou desculpas a William e Harry. Não menos simbólico, Hasnat Khan quebrou o seu silêncio para dizer que ele nunca confiara em Bashir: Diana apresentara-lho já depois da entrevista e ao fim de poucos minutos já Bashir fazia perguntas sobre o seu relacionamento com Diana. Também acrescentou que William então um adolescente teria dito à mãe a propósito de Bashir: "Mamã, ele não é uma boa pessoa." Tinha razão.
Portanto, o primeiro lugar deste podium vai para… quem o leitor decidir.
Diana usava nomes secretos? Sim. Quando escrevia para James Hewitt assinava Julia. Quando viajou para a Argentina após o divórcio fez-se passar por K. Stafford".
Mas foi enquanto Squidgy que Diana viveu um verdadeiro calvário. Em 1992 são transcritas na imprensa as gravações de uma conversa telefónica gravada acidentalmente por um radio-amador. Nessa conversa um homem, Gilbey, trata uma amiga por querida e pelo petit nom Squidgy. Squidgy queixa-se a Gilbey do marido e da família dele. Dá conta dos estranhos olhares que a avó do marido lhe lança. Diz que a sua vida é uma tortura.
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Gilbey chamava-se de facto Gilbey e era amigo de infância de Squidgy. Squidgy era Diana. Foi um escândalo. Chamou-se Squidgygate. Pior que o Squidgygate só o Camillagate: em 1993 foi transcrita uma conversa telefónica mantida por Carlos com Camila. Sim, é aquela em que se percebe que Carlos podia não saber muito da vida real mas sabia perfeitamente o que era um tampão. E ficamos por aqui que ainda temos muito para tratar.
Quem era Ivan Cohen, o homem por quem Diana deixou cair de vez as luvas?
Façamos um ponto prévio: Diana embirrava com luvas. Elas não a deixavam tocar nas crianças, cumprimentar, afagar como gostava. Mas esse seu desaguisado protocolar tornou-se num gesto de enorme significado quando a 9 de Abril de 1987 visitou o Hospital Middlesex de Londres.
Diana ia inaugurar a primeira ala daquele hospital dedicada a doentes com SIDA.
O medo do contágio e o estigma da doença eram tão grandes que não só havia falta de profissionais para trabalharem com aqueles doentes como os próprios pacientes escondiam a doença. Dos vários que ali estavam internados apenas um, Ivan Cohen, de 32 anos, consentiu em deixar-se fotografar ao pé de Diana. E é então que ela de mãos nuas o cumprimenta, dizendo ao mundo que a SIDA não se transmitia pelo simples apertar de uma mão.
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Face a este gesto, que Diana vai repetir várias vezes, podemos especular com alguma dose de certeza que em 2021, aos 60 anos Diana celebraria o momento em que finalmente se pudesse libertar da máscara.
Quem foi o rottweiler de quem? Diana chamava rottweiler a Camilla. E tinha razão: aquele ar de quem era absolutamente indiferente ao que diziam de si, o rosto fechado mais aquelas roupas que parecia serem escolhidas apenas em função da sua resistência e utilidade, tornavam Camilla numa espécie de fortaleza. Diana acrescentou-lhe a ferocidade. Daí a chamar-lhe rottweiler foi um ápice.
Mas a mantermo-nos neste registo canino, temos de admitir que Diana enfrentou com sucesso o rottweiler. Em 1989, Diana resolve ir à festa de aniversário da irmã de Camila. Carlos obviamente estava lá e a falar com Camilla. Diana diz que precisa de dar uma palavrinha a Camilla. Em privado, claro.
A conversa é muito rápida. Diana diz a Camilla que sabe o que acontece entre ela e Carlos. Camilla responde-lhe: "Você tem tudo o que sempre quis. Você fez com que todos os homens do mundo se apaixonassem por si. Tem dois filhos lindos. O que quer mais?" Era o que Diana queria ouvir. Responde-lhe o óbvio: "Eu quero o meu marido". Antes de por ponto final na conversa, ainda diz a Camilla: "Não me trate como uma idiota." Era verdade: Carlos e Camilla sempre a tinham tratado como uma idiota. Não o era.
Porque foi Diana ao funeral de Grace Kelly? Porque quis. Quando Grace morre em Setembro de 1982 num acidente de automóvel, a família real britânica não equacionou fazer-se representar no funeral. E é então que Diana, que casara há pouco mais de um ano com Carlos, declara a sua intenção de ir ao Mónaco. Carlos não entende essa vontade da sua mulher. A rainha aprova e a 18 de Setembro de 1982 Diana lá está no Mónaco sentada na Catedral de Nossa Senhora Imaculada.
Diana conhecera Grace a 3 de Março de 1981, uma semana depois de ter sido anunciado o noivado de Diana com o príncipe de Gales. Foi o seu primeiro acto público como noiva de Carlos. Levava um vestido preto que a apertava. Não sabia o que fazer com as mãos... E é então que Grace a leva até ao local onde podiam falar sem ser incomodadas: a casa de banho. Grace fala a Diana com a experiência de quem passara de Hollywood para um principado europeu. Diz-lhe para não se preocupar.
Ambas morreram cedo e de forma trágica em acidentes de automóvel. Certamente que ambas gostariam de ter falado mais uma com a outra.
Porque morreu Diana? Quer mesmo saber a resposta? Afinal a resposta não é aquela que as pessoas gostam de ouvir: Diana não morreu por amor nem vítima de qualquer complot, Diana morreu porque não levava colocado o cinto de segurança.
A simpatia popular em torno de Diana levou a que se tivessem subestimado as circunstâncias da sua morte, mas o que aconteceu naquele túnel de Paris a 31 de Agosto de 1997 foi uma sucessão de falhas de segurança: o motorista Henri Paul, que estava sob o efeito de álcool e vários medicamentos anti-depressivos, não só conduzia a alta velocidade como mantinha uma espécie de corrida com os paparazzi que os seguiam desde o Hotel Ritz onde Diana e Dodi tinham jantado. No túnel da ponte de Alma Henri Paul perdeu o controlo do automóvel. Dodi e Henri Paul morrem de imediato. O segurança,Trevor Rees-Jones, está muito ferido.
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Diana está meio inconsciente. Não tem ferimentos. Não sangra. Um médico que regressava de uma festa (o acidente aconteceu à meia noite e meia) presta-lhe os primeiros socorros. O primeiro bombeiro a chegar ao local ouve-a proferir "Oh my god, what's happened?" (Oh meu Deus, o que aconteceu?). Mas escassos minutos depois Diana sofre uma paragem cardíaca. O acidente provocara-lhe graves ferimentos internos. Morre alguma horas depois após várias paragens cardíacas e várias tentativas de reanimação. Apenas Trevor Rees-Jones sobreviveu.
O choque provocado pela morte de Diana a par da animosidade contra a família real britânica incentivou várias teorias da conspiração. Mas neste caso elas não são necessárias: os ocupantes do carro colocaram a sua vida em risco. As reconstituições do acidente apontam para a forte probabilidade de Diana ter sobrevivido sem grandes sequelas se levasse colocado o cinto de segurança.
No seu livro de memórias, que muito tem dado que falar dentro e fora do Reino Unido, o príncipe recorda como levou um perfume que era da mãe para uma sessão de terapia. Tinha apenas 12 anos.
O príncipe tem sido visto a usar duas peças muito especiais em várias ocasiões. A mais recente foi numa visita ao Museu Nacional da Marinha na Cornualha.