O improvável objeto que Harry levou à terapia, depois da morte da mãe
No seu livro de memórias, que muito tem dado que falar dentro e fora do Reino Unido, o príncipe recorda como levou um perfume que era da mãe para uma sessão de terapia. Tinha apenas 12 anos.

Uma morte súbita, como foi a de Diana Spencer, a 31 de agosto de 1997, é um trauma doloroso, e foi-o para Harry, como este revela agora no seu livro de memórias (Spare). Quem não se recorda de um tímido Harry no dia do funeral da princesa, assistido na televisão por milhões, encolhido junto do pai e do irmão?
Depois de falar de quase todos os membros da família, de certo modo e em muitas passagens de forma depreceativa, Harry poupou a mãe, Diana, e o avó, o duque de Edimburgo, às críticas. Pelo contrário, falou sobre a dificuldade em lidar com sua perda quando tinha apenas 12 anos e a sua mãe não resistiu a um acidente de carro em Paris.
Nessa passagem, o duque de Sussex explica que levou o perfume da sua mãe para uma sessão de terapia após a sua morte. "No início da sessão, abri o frasco e cheirei profundamente. Como LSD." Antes de acrescentar, "li em algum lugar que o olfato é o nosso sentido mais antigo, e que correspondia ao que eu vivenciava na época: imagens do que parecia ser o lado mais primitivo do meu cérebro". Diana usava, na altura, Van Cleef & Harpels.
Por curiosidade, nem sempre foi fiel a ele. Quando Diana se casou com o príncipe Charles em 1986, era um perfume da Houbigant Paris que usava. Entre outros, também chegou a preferir o 24 Faubourg da Hermès, o Diorissimo da Dior (que ela tinha em comum com a princesa Grace do Mónaco), o L'Air du temps de Nina Ricci, o BlueBell da Penhaligon's e até o Mitsouko da Guerlain.


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