Paris Hilton regressa às passerelles com Mugler
A empresária e socialite de 42 anos desfilou na semana de moda parisiense, marcando um regresso à Moda depois de no ano passado ter encerrado o desfile da Versace.
O mundo da moda está a atravessar uma fase de mudanças nas direções das casas de alta-costura, e não para de nos surpreender, nos últimos tempos. Após Seán McGirr ser anunciado como diretor criativo da Alexander McQueen, agora é a vez da estilista alemã, de 41 anos, Chemena Kamali, assumir o comando da marca Chloé, com a saída da uruguaia Gabriela Hearst.
Este é um caso de "bom filho à casa torna". Formada em moda na Central Saint Martins, em Londres – curso que terminou em 2007 - a alemã de 41 anos começou a sua carreira precisamente na Chloé, formando parte da equipa de Phoebe Philo e, mais tarde, como diretora de design de Clare Waight Keller, em 2013.
Desde 2016 que era conhecida por ocupar o cargo de diretora de design, numa outra marca importante, a Saint Laurent, ao lado de Anthony Vaccarello, atual diretor criativo da marca. "O meu coração sempre foi da Chloé. Tem sido desde que entrei por estas portas há mais de 20 anos. Voltar parece-me natural e muito especial", diz Kamali, num comunicado revelado pela marca. A designer diz querer honrar a visão de Gaby Aghion (1921-2014), e de Karl Lagerfeld (1933-2019), dois fundadores revolucionários para a marca Chloé. "Espero conseguir captar a ligação emocional e o espírito da Chloé de hoje", diz a alemã.
A felicidade partilhada ao anunciar a nova diretora é evidente: o presidente da marca francesa, Riccardo Bellini, elogia Chemena Kamali pelo "talento criativo extraordinário, a experiência extensa e a ligação única ao legado da marca e aos valores, o que tornam a escolha natural para a maison".
A sua estreia pela Chloé está marcada para janeiro de 2024, onde irá apresentar uma pré-coleção. Em fevereiro, fará o seu primeiro desfile pela marca na Semana de Moda de Paris, para revelar a coleção outono/inverno 2024/2025.
Chemena Kamali está, agora, na lista de designers que ocupavam cargos secundários em marcas de alta-costura e que foram promovidos para outra posição. A notícia vem à tona numa altura em que vários estilistas de renome assumiram ou deixaram os seus cargos de liderança, criando um período de incertezas dentro do setor da moda.