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Beleza / Wellness

Exilis. Fomos experimentar um tratamento que estimula o colagénio

Funciona com radiofrequência monopolar e é um dos primeiros patamares do tratamento antienvelhecimento. Quisemos testar na pele os seus benefícios e aproveitámos a oportunidade para conhecer a nova clínica estética e de cirurgia plástica Juno.

Foto: Pexels
28 de novembro de 2024 às 07:00 Madalena Haderer

A Clínica Juno abriu em meados de setembro, em Lisboa, na avenida Infante Santo. Duas semanas depois, fomos conhecer os dois médicos fundadores – Júlio Matias, cirurgião plástico e director clínico, e Tatiana Gigante, cirurgiã plástica –, experimentar um dos tratamentos e tentar perceber o que é que esta clínica estética e de cirurgia plástica tem de diferente. Alguns dos aspetos essenciais são a abordagem holística e um enfoque nos tratamentos com resultados naturais. Estes dois médicos – tal como boa parte da equipa –, vêm da cirurgia reconstrutiva, que ainda praticam, e, portanto, a sua filosofia tem muito a ver com a recuperação. Recuperar a saúde, recuperar a imagem, a autoestima, o peso ideal. 

O espaço é, naturalmente, agradável, elegante, moderno, acolhedor, tranquilo – tudo o que se espera de uma clínica acabada de abrir. A equipa é composta por 13 elementos: sete cirurgiões plásticos, dois anestesistas, uma dermatologista, uma psicóloga, uma nutricionista e uma fisioterapeuta. Muitos trabalharam, ou trabalham ainda, nos hospitais Egas Moniz e São Francisco Xavier, uma informação que, para a maioria dos doentes será reconfortante – para esta jornalista foi e nem chegou a ser picada com uma agulha.

Foto: DR

Júlio Matias, o diretor clínico, explica o caráter diferenciador deste espaço: "Temos uma equipa pluridisciplinar com uma versão de avaliação dos pacientes e da decisão terapêutica combinada com vários especialistas. Ou seja, o modelo tipo, e aquele em que eu vivi também na minha atividade, é o modelo 'unicirurgião'. Ou seja, vou a um cirurgião, o cirurgião vê-me, avalia-me, toma as decisões, faz a proposta e realiza a cirurgia. Aquilo que nós preconizamos é que haja sempre um cirurgião responsável, que avalia o paciente, mas que leva sempre o caso a discussão com, pelo menos, mais um elemento da equipa e gostamos que isso seja feito com cruzamento de género. Ou seja, se for eu ou outro médico, pedimos ajuda a uma das médicas e vice-versa." 

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Na Clínica Juno, quem quiser, pode aceder a um acompanhamento abrangente que, para além do procedimento cirúrgico, e tudo o que este compreende, inclui também consultas de psicologia e de nutrição. Tudo para garantir que aquele corpo novo que se conseguiu com esforço (e com investimento financeiro) é para manter. "Temos pacientes que recusam, terminantemente, qualquer tipo de apoio [para além da intervenção que escolheram], mas temos uma percentagem significativa que adere bastante bem a esta abordagem", explica o diretor clínico.

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Quanto aos resultados, o objetivo é que sejam sempre naturais. De acordo com Júlio Matias, é esse o ethos da Clínica Juno. "Há pacientes que vêm com uma ideia fixa. Sabem, exatamente, qual é o tamanho da prótese que querem pôr na maminha, por exemplo. Nestes casos, a probabilidade de não correr bem é muito grande. Porque a pessoa, quando faz essa avaliação e toma uma decisão desse género, não tem noção das variáveis. E depois temos pacientes – e felizmente, são a maioria – que vêm procurar um conselho, vêm procurar a nossa opinião, querem ser guiados na tomada da decisão para que o resultado seja o expectável. A nossa perspetiva e a nossa ambição são resultados naturais. Há um misto de pacientes que ainda existe e que ainda nos procura com a ambição de resultados fake. Não é esse o nosso enquadramento", explica.

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Sobre se a clínica é mais procurada por homens ou mulheres, os médicos respondem, sem grande surpresa, que cerca de 70% dos pacientes são mulheres e 30%, homens. E quais são os tratamentos mais procurados por ambos os segmentos? Os homens procuram a lipoaspiração, o contorno de parte do corpo e o aumento da definição muscular, assim como o rejuvenescimento facial. "Para além disso, procuram rinoplastias e procuram muito a ginecomastia, que é a redução da glândula mamária no homem. O facto de terem mama masculina deixa-os desconfortáveis e mais inseguros. Na ginecomastia removemos essa glândula para, no fundo, dar um aspeto mais masculino ao tórax", explica Tatiana Gigante. 

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Já sobre os tratamentos mais procurados pelas mulheres, Júlio Matias resume da seguinte forma: "Nas idades mais jovens, procuram cirurgia mamária e contorno corporal, redistribuição adiposa: a mulher que acumula mais gordura nas coxas procura-nos para reverter um bocadinho esse seu biótipo e o oposto também, as mulheres que aumentam a gordura no corpo e têm umas pernas muito fininhas e os glúteos muito fininhos. Nas idades pós-maternais, pedem-nos a recuperação do corpo – o conceito de mommy makeover. E passando depois ali os 45, 50, vem à procura do rejuvenescimento facial."

A Clínica Juno disponibiliza procedimentos não cirúrgicos, como a harmonização facial, botox, preenchimentos com ácido hialurónico, bioestimuladores, laser resurfacing, ultraformer, Facetite, Morpheus, Exilis, Emtone, Onda Plus e JetPlasma. Já nas intervenções cirúrgicas, existem procedimentos de cirurgia da face como facelift, lift cervical, blefaroplastia, rinoplastia, otoplastia e mentoplastia; cirurgia mamária como mamoplastia de redução, de aumento, mastopexia com e sem próteses, e cirurgia de reconstrução mamária; cirurgia de contorno corporal como abdominoplastia, lipoaspiração, lipoescultura (com lipoenxerto) de alta definição, bodylift, braquiplastia, cruroplastia e BodyTite; e cirurgia íntima como a labioplastia ou o enxerto de gordura dos grandes lábios.

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O Exilis, tratamento que a jornalista da Máxima experimentou, foi escolhido por ser nada invasivo e até bastante relaxante. Consiste numa tecnologia de radiofrequência monopolar, cujo objetivo é a tonificação, o tratamento de rugas, flacidez, celulite e gordura localizada. Pode ser usado no corpo e no rosto, e, neste caso concreto, decidimos usá-lo no rosto. O tratamento é feito por uma fisioterapeuta – no caso, a fisioterapeuta Elis – e consiste, basicamente, em limpar o rosto, aplicar um gel condutor, e depois, durante cerca de 45 minutos, a fisioterapeuta passa um dispositivo no rosto, com movimentos ascendentes. Tudo o que se sente é calor. O dispositivo tem de aquecer a superfície e as camadas mais profundas da pele em até cerca de 40º – algo que vai acontecendo muito gradualmente e sem qualquer desconforto. Quanto mais depressa a pele atingir a temperatura ideal, mais depressa o Exilis começa a exercer a sua magia: o calor das ondas de radiofrequência faz com que as células de gordura subcutânea diminuam, tonifica os músculos e promove a produção de colagénio. Uma pele bem hidratada – ou seja, cujo estado normal é a hidratação óptima – vai atingir a temperatura ideal mais depressa, que é o que se quer.

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De acordo com as explicações da fisioterapeuta, o Exilis é o tratamento perfeito para quem começa a notar alguns sinais de envelhecimento no rosto, mas que não quer avançar logo para opções mais invasivas. É o patamar inicial dos tratamentos estéticos. E como tem o benefício de ser bastante relaxante – uma espécie de massagem facial aquecida – acaba por ser um dois-em-um: tratamento e relaxamento. O mais indicado é fazer não apenas uma sessão, como foi o caso, mas um conjunto de quatro a seis – um tratamento que pode ser feito uma vez por ano ou de seis em seis meses, para manutenção de resultados. Uma sessão isolada para rosto e pescoço custa 150 euros. Se compradas em pack de quatro ou seis, cada sessão fica a 100 euros. 

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E que resultados são esses? À saída, uma pessoa fica com uma expressão bastante zen, afinal, esteve cerca de uma hora a ser "passada a ferro", e sente a pele hidratada e resplandecente. Mas isso é apenas uma melhoria superficial. Os resultados "a sério" demoram cerca de seis semanas a ser notórios e é comum ver melhorias até seis meses depois – principalmente se estivermos a falar de uma sessão por semana, durante quatro ou seis semanas. O que posso dizer, no meu caso concreto, é que fui notando que a minha expressão relaxada tinha um ar mais leve, menos cansado. Nada de ostensivo. Parecia apenas que a minha cara estava a ter consecutivos dias bons. Podia estar estafada, mas a minha cara não denunciava. Aliás, precisamente no dia em que o tratamento fez seis semanas, eu estava no Dubai, em trabalho, a dormir pouco, com jetlag e a fazer jornadas de 16 horas, debaixo de um calor abrasador entrecortado com ar condicionado siberiano, depois de umas intensas oito horas e meia de voo rodeada de bebés aos gritos. Estava capaz de matar alguém e cair para o lado a seguir, mas, pela minha cara, ninguém diria. Tinha um ar fresco, leve, luminoso, bem disposto e bem dormido. Coincidência? Dificilmente.

Morada? Avenida Infante Santo 58 1ºA, 1350-179 Lisboa Horário? De segunda a sexta, das 9h às 19h | Contactos? 215 919 310 | 911 185 229 | geral@clinicajuno.pt

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