A verdade obscura que o novo documentário sobre Britney revela
"Framing Britney Spears" explora a questão que fãs (e não fãs) da cantora pop têm colocado: está ou não está Britney a ser controlada, e manipulada pelo pai? O documentário recorda ainda um percurso marcado pela misoginia, no fim relacionamento com Justin Timberlake por exemplo, e por problemas de saúde mental.
Um novo documentário do The New York Times examina o chamado movimento "Free Britney", criado por um grupo de fãs da estrela da pop e hoje um hashtag viral. "Defendemos-te, Britney Spears, e não vamos parar até alcançares a liberdade", escrevem os fãs.
Disponível na Hulu desde o passado dia 5, dentro da secção The New York Times Presents, a primeira parte deste documentário já está a causar indignação sobretudo nas redes sociais. Realizado por Samantha Stark e escrito pela editora Liz Day, "Framing Britney Spears" relata a batalha judicial que Spears tem travado com o seu pai, acerca de quem deve controlar o seu património. Mas vai muito além disso.

Britney está sob tutela judicial desde 2008, após ter ultrapassado várias crises relacionadas com a sua saúde mental, que os media e o mundo saturaram ao máximo, chegando a persegui-la durante os meses em que sofreu os episódios mais graves. Além de expor a situação, o documentário analisa o comportamento de Justin Timberlake (e dos media), com quem Britney namorou entre 1999 e 2002. Na altura, as suspeitas seriam de que Britney teria traído Justin com o coreógrafo Wade Robson. Spears, por sua vez, negou as acusações e afirmou que a verdadeira razão era que ela e Justin tinham objetivos diferentes para a relação a curto prazo: Britney queria casar, Justin não. Independentemente das razões, a cantora sofreu as consequências.
Entre as acusações, o fim do namoro com Justin e a indignação dos fãs, Britney terá entrado numa fase de depressão. O crítico do The New York Times Wesley Morris afirma que Timberlake fez o videoclipe da música 'Cry Me a River' – que conta com uma atriz parecida com Britney – para reforçar o rumor da traição. No Twitter e no Instagram exige-se agora um pedido de desculpas público por parte de Justin Timberlake.


Mais tarde, em 2007, Britney foi capa de jornais em todo o mundo por ter rapado o cabelo. Foram ainda divulgadas fotografias em que conduz com os filhos no colo, Jayden e Sean, fruto do controverso relacionamento com Kevin Federline – um episódio que ainda hoje a persegue. Em 2008, ficou sem a guarda dos filhos. A tutela a que ficou sujeita nesse ano – e que seria apenas de um ano - trata-se de uma tutela legal designada por um tribunal que determina que um indivíduo não pode tomar as suas próprias decisões, devido à fragilidade da sua saúde mental ou física.
O pai de Britney, Jamie Spears, foi nomeado como responsável pela cantora, e, por consequência, pelo património financeiro e pelas negociações da sua carreira. Muitos têm afirmado que o pai de Spears forçou a filha a fazer três tours musicais pelo mundo e – 12 anos depois – está a tentar tornar a tutela permanente, pois acredita que ela sofre de demência precoce. Sabe-se que para já, Britney pediu que fosse a mãe a ser a nova tutora da sua fortuna, o que poderá ser decidido em breve nos tribunais.
Outra das razões pelas quais os fãs suspeitam que Britney viva sobre um controlo desmedido é a sua conta oficial de Instagram, onde regularmente publica fotografias e vídeos a dançar, onde conversa sobre os mais variados temas, entre eles mantras motivacionais, mas sempre dentro da sua mansão - nunca fora. O que leva o mundo a crer que está "presa" sob o controlo do pai. A primeira temporada tem seis episódios e pode ser vista na Hulu, aqui.

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