Considera-se cool? Estudo revela os 6 traços de personalidade comuns
Perto de 6 mil participantes de 12 países foram chamados a responder. Curiosamente, a perceção sobre o que é ser cool foi semelhante entre culturas, independentemente de idades, géneros, níveis de escolaridade ou de rendimentos.

Ser cool é transmissível por ADN? Olhando para Lenny e Zoë Kravitz, pai e filha, a questão quase se impõe. Não há quaisquer evidências científicas que suportem essa possibilidade, mas um novo estudo publicado no Journal of Experimental Psychology: General dá algumas pistas sobre o que torna, aos olhos dos outros, alguém digno deste crédito.
Com perto de seis mil participantes de 12 países diferentes, os investigadores identificaram seis traços comuns a estas personalidades: extroversão, hedonismo, poder, espírito aventureiro, abertura à experiência e autonomia.
Curiosamente, a perceção sobre o que é ser cool foi semelhante entre culturas, independentemente de idades, géneros, níveis de escolaridade ou de rendimentos dos inquiridos. Caleb Warren, coautor do documento e professor na Universidade do Arizona, acredita que o consenso global é uma consequência da influência dos valores culturais ocidentais, com foco nos Estados Unidos, da ideia de coolness à escala mundial.
Para participar no estudo, todos os inquiridos tinham de saber reconhecer a palavra "cool" em inglês, sem tradução, o que sugere à partida familiaridade com o conceito que foi amplamente difundido pela cultura norte-americana, dos filmes de Hollywood à indústria musical.
Os investigadores quiseram distinguir entre o que seriam pessoas "cool", "boas", "não cool" e "más". Embora os resultados tenham mostrado existir algumas sobreposições entre as "cool" e as "boas", as da segunda categoria são tidas como mais conformistas, tradicionais, estáveis, calorosas, empáticas, conscienciosas e tranquilas. As pessoas "cool", por outro lado, são consideradas irreverentes, autónomas e ousadas.
Importante sublinhar que a maioria dos inquiridos deste estudo tinha menos de 30 anos, o que pode ter influenciado os resultados.
Para os miúdos populares, reflete Mitch Prinstein, chefe de Psicologia na Associação Americana para a Psicologia, "estatuto é dominância, visibilidade e atenção." Mas, mais importante do que isso, refere ao New York Times, é que os outros gostem de nós — é isso que garante o sucesso a longo prazo. "Até o miúdo menos cool vai provavelmente sair-se bem na vida se tiver pelo menos um amigo chegado."

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