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Lençóis. Com que frequência devem ser trocados? A verdade que (não) queriamos ouvir

Não mudar a roupa de cama com regularidade tem mais consequências para a saúde do que possamos pensar. Eis o conselho dos especialistas.

'O Fabuloso Destino de Amélie' (2001).
'O Fabuloso Destino de Amélie' (2001). Foto: IMDB
06 de abril de 2023 Ana Filipa Damião

De ácaros a pelos de animais de estimação, são várias as substâncias que se vão acumulando nos lençóis noite após noite, mesmo que não estejamos totalmente cientes disso, sem mencionar as secreções do próprio corpo, como a transpiração. Tudo isto entranhado na roupa de cama na qual passamos horas a fio. 

Então, com que frequência devo mudar os lençóis?, perguntar-se-á o leitor. Uma vez por semana seria o cenário ideal, afirmam os especialistas, embora esta se trate de uma questão de alguma incerteza. Um estudo de 2022 concluiu que, de uma amostra com 2004 britânicos, apenas 28% lavava a roupa de cama uma vez por semana, enquanto 36% o fazia de duas em duas. Dos 28% inquiridos, a maior parte eram mulheres com mais de 55 anos. Apenas 2% disse que a lavava com um intervalo superior a oito semanas. 

Como referido, o suor é um dos grandes motivos que obriga a boas práticas de higiene. "Ele vai entranhar nos lençóis, criar maus odores" e impedir a passagem de ar pelo tecido, essencial para um bom descanso, explica Lindsay Browning, especialista em sono, citada pela BBC. Além disso, se não forem lavados com regularidade, a tendência é haver uma acomulação de células mortas da pele - que vão sendo renovadas ao longo da noite - o que apenas contribui para o aparecimento de ácaros, que se alimentam das células da pele. Como consequência, podem causar desconforto e problemas cutâneos.  

Este conselho é duplamente importante para quem sofre de asma ou alergias, mas também para quem come snacks na cama, dorme nu ou não toma banho antes de ir dormir, tem alguma ferida aberta ou dorme com o animal de estimação, especialmente no verão.

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