Sem dinheiro nem empregados: são assim as lojas do futuro
Lojas onde não é necessário fazer check out, não se usa dinheiro e não existem empregados. O futuro está cada vez mais próximo.
As personagens femininas tendem a ser 5 anos mais novas e as latinas falam mais de sexo. Estas são apenas duas das muitas conclusões de um novo estudo, que analisou a linguagem e os temas de cerca de mil guiões no cinema em Hollywood. A investigação mostrou ainda que as personagens de homens negros tendem a dizer mais palavrões e que as personagens masculinas falam mais de objetivos e usam mais palavrões do que as personagens femininas.
Linguistic Analysis of Differences in Portreayal of Movie Characters, assim se chama o projeto, cujos resultados se basearam na análise de informação sobre as equipas técnicas e as características das personagens dos 100 filmes mais lucrativos desde 2007.
Das 3.583 personagens analisadas de filmes de 2016, apenas 31,4% eram mulheres, um valor igual ao ano de 2007. Mais: dos 100 filmes líderes de bilheteira só 34 tinham uma mulher como protagonista ou coprotagonista. A investigação concluiu ainda que 70,8% das personagens analisadas eram brancas, 13,6% eram negras, 5,7% eram asiáticas e menos de 1% eram índios nativos. No que toca à sexualidade, houve um aumento de personagens homossexuais nos filmes do ano de 2016, mas ainda assim a homossexualidade feminina ficou representada em apenas nove filmes entre os 100 maiores sucessos de bilheteira de Hollywood.
Quanto aos bastidores, o estudo evidencia que há sete vezes mais homens guionistas do que mulheres e o triplo de produtores masculinos. A única maioria por parte das mulheres neste estudo é na área de direção de casting, em que o sexo feminino prevalece. Nos últimos anos, foram muitas as atrizes, os atores e os realizadores que abordaram o tema, de Emma Watson a Kathryn Bigelow.