Pronta para investir? 8 carteiras de luxo para começar uma coleção

Grão a grão se poupam umas centenas para comprar a carteira que vai inaugurar uma coleção de acessórios intemporais e da melhor qualidade.

Foto: Collage: Safiya Ayoob
22 de fevereiro de 2024 às 07:00 Joana Rodrigues Stumpo

Uma carteira é, sem sombra de dúvida, um investimento. Carrie Bradshaw, na série O Sexo e a Cidade, ensinou-nos bem a dar valor às peças em que gastamos dinheiro, mesmo aquelas compras impulsivas fruto de uma paixão desmesurada. O prazer é ainda maior quando já as andamos a namorar há meses, anos até, e finalmente arrecadamos os fundos necessários para as levar para casa. Aliás, a própria personagem de Sarah Jessica Parker admite que o dinheiro que melhor gastou foi ao comprar uma colorida Motard Firebird da Louis Vuitton para a sua assistente, Louise. A reação de Louise ao desembrulhar o presente é uma experiência transversal a qualquer estreante no mercado das carteiras de luxo ("My very own Louis Vuitton!!!") - uma sensação de êxtase, euforia e de imenso orgulho por termos conseguido não só guardar todo aquele dinheiro, mas também cumprir um sonho de muitos anos. Poupadas umas centenas de euros, chega a questão: por onde começar? Estas são algumas sugestões de carteiras que, pela sua intemporalidade ou irreverência, são uma aposta segura para começar a investir.

Louise Heart, de Vivienne Westwood

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É uma casa de moda que nunca poderá ser ignorada - a designer inglesa provou que a coragem e a irreverência têm sempre maneira de vingar e que fugir ao mainstream às vezes é o que mais precisamos. Vivienne Westwood não é uma marca para qualquer um, é preciso ter-se uma veia edgy para ter gosto pelos corações e saturnos à la punk. Ainda assim, um guarda-roupa versátil não se faz só de clássicos e há que perder medo do que é pouco convencional. A Louise Heart pode ser uma carteira de dia-a-dia, mas mesmo quem não é uma princesa do grunge precisa de uma peça que fuja ao normal. Esta carteira divertida personaliza qualquer conjunto mais básico de seus tons neutros e vai dar alguma vida a outros looks que, caso contrário, seriam simplesmente aborrecidos.

Numéro Dix, de Polène

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A febre da casa francesa está a chegar às redes sociais, com alguns produtos da marca a tornar-se virais. O que começou em 2016 como uma pequena marca fundada por três irmãos está cada vez mais perto de se tornar numa Maison responsável pela criação de produtos de pele da mais alta qualidade. Como se isso não fosse suficiente, a Polène revela ser uma iniciativa moderna preocupada com o ambiente, uma vez que reutiliza restos de cabedal para fazer pequenos acessórios. Quanto aos grandes acessórios, destacamos a Numéro Dix, uma carteira em formato de meia lua que se pode utilizar a tiracolo ou ao ombro. Embora sóbria, é uma mala com detalhes que sobressaem, permitindo que não se confunda com tantos outros produtos no mercado.

Katy, de Kate Spade

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Toda a gente precisa de um acessório de ombro que seja prático, relativamente pequeno e versátil o suficiente para o dia-a-dia. Mas para lá da clássica, toda a gente precisa de uma carteira de ombro colorida. Tal como a carteira de Vivienne Westwood, não é necessariamente um acessório para se usar todos os dias, mas é aquele pop de cor que vai desenjoar qualquer look. Numa daquelas manhãs em que acordamos sem energia para pensar em conjuntos, uma carteira como esta Katy verde, de Kate Spade, vai avivar os neutros. Cor não significa caos e, às vezes, é preciso apostar em opções mais arriscadas, sejam elas verde, cor de rosa, vermelho ou qualquer outro tom.

Bou, de Ganni

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No momento de investir o dinheiro poupado numa carteira, pode surgir um dilema: optar por um estilo clássico e intemporal ou arriscar em algo ousado. O modelo Bou, de Ganni, é o meio termo perfeito entre os dois pólos. Aliás, atrevemo-nos a dizer que a marca dinamarquesa é proficiente a encontrar este equilíbrio nos seus produtos, que são habitualmente sóbrios o suficiente para se tornarem num acessório diário, mas um je ne sais quoi arrojado. Em Bou, a pega de mão trançada dá esse toque diferente e, para quem não se satisfaz com o detalhe, há sempre uma seleção de cores mais ou menos berrantes por onde escolher.

Studio Baguette, de Coach

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Está a tornar-se na marca das it girls, com cada vez mais modelos diferentes e edições especiais imperdíveis (a recém-lançada coleção em colaboração com o rapper Lil Nas X é mais um exemplo de que a Coach sabe o que está a fazer). Por isso há de tudo um pouco, desde modelos simples, apropriados para qualquer ambiente corporativo, e peças que exigem alguma coragem para vestir. Quanto a grandes investimentos, apostamos na Studio Baguette, uma carteira que cumpre todos os requisitos, desde o formato com o tamanho ideal ao toque brilhante das aplicações metálicas.

Kassie, de Lauren Ralph Lauren

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Não há como resistir a uma carteira versátil. Poder ser usada de mais do que uma maneira é uma característica que valorizamos quando pomos na mesa as opções para fazer um investimento. É o caso do modelo Kassie, de Lauren Ralph Lauren. Esta, da linha mais acessível do designer Ralph Lauren, abre imensas possibilidades por ter uma alça de ombro extensível, para que possa ser usada a tiracolo. Para quem valoriza o que é prático, não há dúvida que algo deste género será ideal para investir - sem falar na panóplia de cores disponíveis.

1dr, de Diesel

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Não seria uma lista de carteiras cujo investimento vale a pena se não houvesse pelo menos uma opção para quem o medo não é impedimento. É compreensível que, habitualmente, quem se estreia no rabbit hole da compra de carteiras de luxo o faça com uma aposta segura e intemporal. Ainda assim, há quem queira investir as suas poupanças numa peça totalmente única, até mesmo escolhida a dedo para ocasiões especiais. Para esses, escolhemos a 1dr, a mala de ombro compacta da Diesel com o icónico logotipo na face, em cabedal espelhado. Esta carteira é um statement, um grito de quem não se acanha de ser diferente, de quem sabe é icónico.

 The Tote Bag, de Marc Jacobs

A marca estudou a anatomia de um ícone, adaptou-a aos seus próprios ideais e fez nascer um produto essencial, um verdadeiro clássico das carteiras de luxo. Lançada em 2019, The Tote Bag rapidamente se tornou no acessório de eleição de tantas fashionistas pelo mundo fora. O nome do produto, icónico só por si, bordado na face desta carteira dá-lhe uma outra dimensão: é um produto meta, que se anuncia a si mesmo da maneira mais obviamente irónica possível. Há cinco anos que não sai de voga e esse não é um futuro provável para The Tote Bag. A Marc Jacobs deu-nos uma carteira com inúmeras variações de cor, materiais e tamanho, mas sempre com o espaço de arrumação que faz invejar a bolsa mágica de Hermione em Harry Potter.

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