O sonho americano de Harry e Meghan estará a cair por terra?
Depois de uma aparente perseguição de paparazzi em Nova Iorque, Harry perde um processo em tribunal, os americanos já não o querem, e o divórcio pode estar à vista.
Ainda há menos de uma semana se soube que Harry, Meghan e a mãe desta se envolveram numa perseguição de carro "quase catastrófica" com paparazzi, após uma cerimónia de entrega de prémios em Nova Iorque. Facto que foi desvalorizado pela própria polícia norte-americana, cujos detalhes revelados posteriormente desdramatizaram o incidente.
Agora, os ex-membros da família real britânica voltam a ser falados, por outras razões. É que o príncipe Harry acaba de perder um processo em tribunal, no qual pedia permissão para reverem a decisão tomada há dois anos, que suspendeu a proteção policial aos duques de Sussex. O objetivo era o de voltar a ter a mesma proteção policial de que gozava quando era membro em funções da família real britânica. Quer isto dizer, proteção policial 24 horas por dia, sempre que visitasse o Reino Unido. Assim, Harry não pode, diz a decisão, pagar ele próprio por proteção policial quando estiver no Reino Unido, nem tê-la.
Uma das últimas vezes que Harry esteve em Londres, no tribunal, por conta dos vários processos que tem contra a imprensa britânica.
Foto: Reuters
A decisão foi tomada pelo Comité Executivo para a Protecção da Realeza e das Figuras Públicas, conhecido pela sigla RAVEC, que aprova a segurança dos membros da família real britânica e de personalidades como o primeiro-ministro. O juiz Martin Chamberlain afirmou na sua decisão que permitir o pagamento da segurança de proteção seria contra o interesse público.
Harry e Meghan têm a sua própria equipa de segurança privada nos Estados Unidos, onde vivem desde março de 2020. No entanto, esses profissionais não têm acesso a informação privilegiada quando este estiver no Reino Unido, o que os impede de exercer a função de proteger adequadamente os duques.
No Jubileu da rainha, o ano passado, um dos poucos eventos da realeza a que Meghan ainda foi convidada.
Foto: ReutersLeia tambémKate quebrou o protocolo e Camilla escondeu mensagens no vestido. Os detalhes curiosos da Coroação do rei Carlos IIIAlém disso, consta que Harry e Meghan possam ter que reduzir o seu estilo de vida luxuoso. Se antes, durante o período em que estavam na realeza, Harry fazia férias glamourosas e pagava jantares a amigos em restaurantes de luxo, isso agora é coisa rara de se ver, desde que se mudaram para os Estados Unidos. E há até mesmo quem avance que os lucros obtidos com o livro Spare e outros acordos realizados, como o da Netflix, por conta do documentário, possam não ser suficientes.
Vários foram também os meios que deram conta o ano passado de que o casal terá feito uma hipoteca (de 10 milhões de dólares) da propriedade que tem em Montecito, Los Angeles. A juntar a isso, terão certamente as contas do staff e da equipa de segurança.
O casamento em Windsor que mais pareceu saído de um conto de fadas
Foto: ReutersAgora, voltam a surgir os rumores de que uma separação, um divórcio, poderá estar para breve. Desde o casamento de conto de fadas em Windsor, há cinco anos, qua muita coisa mudou: dois filhos (Archie e Lilibet), o abandono do Reino Unido que ficou conhecido por 'Megxit', a mudança para a Califórnia, conflitos vários com a família real, a morte da rainha Isabel II, o documentário da Netflix, as memórias de Harry... Há fontes próximas à família real britânica que garantem que o destino de Meghan já não está tão em sintonia com o de Harry, como dá a entender o The Telegraph esta semana. A especulação de que Meghan Markle poderá em breve relançar o seu extinto blogue pessoal The Tig está a aumentar, por conta do seu recente encontro com Gwyneth Paltrow (fundadora do site Goop).
A ex-estrela de Suitstalvez queira agora, aos 41 anos, virar a página "duquesa de Sussex", e voltar a assumir o controlo da sua vida. Há já algum tempo que o suposto renascimento de Meghan Markle está em andamento. Não esqueçamos que Meghan assinou, em abril passado, com a poderosa agência WME. Embora pareça que voltou costas ao cinema e televisão para sempre, na realidade ela não tem intenção de ficar de braços cruzados. Ela parece querer agora desenvolver as suas atividades comerciais e, em particular, as estabelecidas com a fundação criada com o marido, Archewell.
Harry sozinho na coroação do pai, Carlos III
Foto: ReutersLeia tambémMeghan nega acusações de que não irá à coroação do rei devido a misteriosa cartaA juntar a isso, o facto de Harry ter ido sozinho à coroação do pai, Carlos III, a 6 de maio, em Londres, não será uma mera coincidência, de acordo com uma boa parte da imprensa britânica. A ausência de Meghan naquele evento tão histórico estaria, sim, relacionada com as tensões entre o casal.
Antes da recente aparição em Nova Iorque, a última vez que haviam sido fotografados juntos em público foi a 24 de abril, num jogo da NBA em Los Angeles. Nesse dia a 'Kiss Cam' apontou para eles, mas o casal não se beijou, o que ajudou a levantar alguns rumores de que nem tudo estaria bem. Os jornais ingleses já avançam também que Harry terá um quarto reservado para ele numa cadeia hoteleira em Montecito, onde às vezes fica sozinho.
— R.S. Locke / Royal Suitor (@royal_suitor) April 25, 2023
Leia tambémPrimeiras imagens (em vídeo) de Meghan e Harry na noite da perseguição de carro O Telegraphdá conta também, esta semana, que a América também já parece estar farta de Harry e Meghan. Querem, em particular, que o príncipe Harry saia e volte para o Reino Unido. Kevin Roberts, presidente da Heritage Foundation, disse que apenas "dois a três por cento" da população dos EUA gostam do duque e da duquesade Sussex. Roberts está a ajudar na ação legal que se encontra a investigar o pedido de visto do duque nos Estados Unidos depois deste ter admitido o uso de drogas no seu livro, Spare.
Questionado se o duque deveria ser deportado após estas revelações, Kevin Roberts disse: "Não gostamos que ele esteja na América e adoraríamos que ele voltasse para vocês ou para algum lugar (...) Acho que nós, como americanos, vemos o príncipe Harry da mesma forma que vocês vêem o presidente Biden. Podem levá-lo de volta'".
De acordo com documentos divulgados pelo FBI, foi durante uma visita aos EUA, em 1983, que a rainha Isabel II enfrentou uma potencial ameaça de assassinato.