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Celebridades

Julia Fox, a namorada de Kanye West que foi dominatrix e denunciou o ex-marido nas redes sociais

Dona de uma beleza invulgar, a artista ficou conhecida pela sua performance no filme 'Uncut Gems', da Netflix. Recém separada, foi mãe há menos de um ano e namora atualmente com o músico ex-marido de Kim Kardashian.

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10 de janeiro de 2022 às 13:31 Ana Filipa Damião

Filha de mãe italiana e pai norte-americano, Julia Fox, de 31 anos, sempre esteve ligada às artes. Embora já tivesse sido modelo e publicado dois livros de fotografia (Symptomatic of a Relationship Gone Sour: Heartburn/Nausea (2015) e PTSD (2016), foi apenas em 2019 que se tornou mais conhecida, quando integrou o elenco de Uncut Gems, o filme da Netflix assinado pelos irmãos Safdie. Mais recentemente, Fox tem dado que falar pela sua relação com Kanye West, o músico que é ex-marido de Kim Kardashian.

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"Conheci Ye em Miami na véspera de Ano Novo e a ligação foi instantânea", contou a atriz ao site da revista Interview. "É muito divertido estar perto da sua energia. Ele fez com que eu e os meus amigos nos ríssemos, dançássemos e sorríssemos a noite toda", acrescentou. Alguns dias mais tarde, o casal foi visto a passear pelas ruas de Nova Iorque num segundo encontro. Depois de assistirem à peça de teatro Slave Play, jantaram no restaurante de eleição da atriz, Carbone, e regressaram ao hotel. "Ele tinha uma suíte cheia de roupa que me deu", afirmou em entrevista. "Foi o sonho de todas as miúdas tornado realidade. Parecia um verdadeiro momento de Cinderela. Não sei como é que ele fez isto, ou como é que conseguiu tudo o que estava lá a tempo. Mas fiquei tão surpreendida", acrescentou. "Quem é que faz estas coisas num segundo encontro? Ou em qualquer encontro!"

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Fox cresceu em Nova Iorque, mas estava constantemente a mudar de casa devido ao trabalho do pai, que trabalha em construção. Em adolescente foi diagnosticada com transtorno de personalidade borderline e sofreu uma overdose aos 17 anos. "É uma espécie de milagre que eu esteja bem porque muitas das pessoas com quem cresci não estão. Ainda estão drogados, ou na prisão. E muitos deles estão mortos", desabafou numa entrevista à The New Yorker. Contudo, isto não a impediu de aproveitar as oportunidades que lhe surgiam pelo caminho. Foi vendedora de gelados, trabalhou numa pastelaria, vendeu sapatos e, quando saiu do secundário, foi dominatrix durante seis meses. "Tinha ouvido falar de uma rapariga a fazê-lo, e não havia sexo, não havia nudez", disse ao The Hollywood Reporter, em 2020. "Foi ótimo. Estava de facto a ganhar dinheiro. De repente consegui arranjar um apartamento, pagar as contas." Quanto aos clientes, Fox recorda que "eram estranhos, mas simpáticos".

Tendo em conta que foi educada na religião católica, este emprego poderia ter sido algo que a modelo nunca pensaria fazer. Contudo, o seu pensamento foi exatamente o oposto. "Penso que a fé católica incute a culpa de modo inato", afirmou à revista i-D em 2020. "Mas acho que não ter vergonha é ter poder. Há tanta vergonha à volta do corpo das mulheres que sentimos que somos responsáveis pelas reações das outras pessoas ao corpo das mulheres. Mas é o nosso corpo… não sou responsável pelas reações dos outros a mim."

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Em 2014, Fox lançou uma linha de roupa em conjunto com a melhor amiga Briana Andalore, que intitularam de Franziska Fox. A frase de Françoise Sagan - "um vestido só faz sentido se os homens o quiserem tirar" – serviu de inspiração para as peças. Ao site do HuffPost, contou que os designs eram feitos para uma mulher sexy e intelectual, forte e feminina. "Ela é invencível nas suas proezas sexuais, mas tem um minimalismo sem esforço."

No seu segundo livro, PTSD, vemos corpos de mulheres nuas amarradas em cordas shibari, uma arte japonesa variante do bondage. Um ano depois, em 2017, expôs uma série de quadros pintados com o próprio sangue, intitulada R.I.P Julia Fox, com a curadoria de Richie Shazam, cujo intuito era transformar os seus traumas em obras de arte. "Eu queria que a exposição fosse tão autêntica e pessoal quanto possível. Extraí o sangue com uma seringa para pintar sobre a seda. Não foi tão mau como parece", afirmou também ao site do HuffPost.

Foto: Julia Fox

Nos últimos anos, a vida da atriz parecia estar livre de problemas. Em 2018, casou com o piloto Peter Artemiev, com o qual teve um filho, Valentino. No mesmo ano, dirigiu o filme Fantasy Girls, sobre quatro prostitutas adolescentes. Desde então separou-se do agora ex-marido, que descreveu no Instagram como alcoólico e toxicodependente. "Este tipo deixou-me com um bebé de cinco meses, uma casa e todas as contas para pagar", escreveu numa instastory durante as festas de Natal. 

Foto: Getty Images
Foto: Getty Images
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