Em memória: 12 ícones que nos deixaram em 2025

Este ano foi palco de despedidas que ecoaram pelo mundo das artes, da cultura e da sociedade. A Máxima destaca as suas trajetórias impactantes e contribuições inesquecíveis.

Foto: Sebastião Almeida/ @MÁXIMA
17 de dezembro de 2025 às 09:00 Máxima

Maria Teresa Horta 

Em 2024, a BBC destacou-a na lista das mulheres mais influentes em todo o mundo. Mas Portugal não precisava desta distinção para reconhecer o quanto deve à escritora, poetisa e militante feminista Maria Teresa Horta, que morreu aos 87 anos. O seu cívico e literario mudou, espera-se que para sempre, as vidas das mulheres portuguesas.

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Giorgio Armani

Giorgio Armani posa sorrindo num cenário monocromático Foto: Getty Images

Aos 91 anos, morreu em Milão, a poucos meses do 50.º aniversário da fundação da sua casa de moda. Deixou para trás mais do que um império de moda - , uma celebração da elegância subtil, utilitária e muito italiana.

Patrícia Saramago

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Atriz Patrícia Saramago, que faleceu aos 50 anos Foto: Reprodução/ Academia Portuguesa de Cinema

 Patrícia dedicou-se sobretudo à montagem cinematográfica, tendo-se formado na Escola Superior de Teatro e Cinema entre 1993 e 1996. Era discreta mas descrita como “” atrás das câmaras.    

Francisco Pinto Balsemão

Francisco Pinto Balsemão, fundador do grupo Impresa, faleceu aos 88 anos

Francisco Pinto Balsemão era uma figura histórica nos círculos da alta sociedade portuguesa: ligado à televisão, à política e ao meio cultural, era um homem que unia, à sua volta, consenso e carinho. Aos 88 anos, deixou cinco filhos e 14 netos, fruto dos públicos que teve, um deles fora do casamento.

Nuno Guerreiro

Nuno Guerreiro

Conhecido pelo timbre agudo e estilo vocal distinto, Nuno Guerreiro marcou a nas últimas décadas, sobretudo enquanto rosto da banda "Ala dos Namorados", com quem popularizou temas como Solta-se o Beijo, entre muitos outros que fazem parte da memória coletiva naciona  

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Papa Francisco 

Foto: Getty Images

Menos de 24 horas depois de ter dito algumas palavras aos fiéis reunidos na Praça de São Pedro, em domingo de Páscoa, o Papa Francisco morreu, aos 88 anos. Foi um ciclo de que se encerra, marcado pela solidariedade com os mais frágeis e por alguns avanços históricos para a Igreja Católica.

Glória de Matos

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Glória de Matos personificou trabalho, autoconhecimento e elegância Foto: Hugo Correia

Foi uma das do teatro português: intensa, rigorosa e eternamente curiosa. Atriz desde os anos 50, estudou em Londres, cofundou a Casa da Comédia, foi musa de Manoel de Oliveira e marcou o Teatro Nacional D. Maria II com interpretações que misturavam técnica, emoção e uma rara autenticidade.  

Mario Vargas Llosa

Mario Vargas Llosa e Isabel Presley Foto: Getty Images

A morte do autor peruano, distinguido com um Prémio Nobel da Literatura, abalou Espanha e a América Latina e fez recuperar a memória de uma das histórias de amor mais mediáticas dos últimos anos no país vizinho: a sua com Isabel Preysler.

David Lynch 

Foto: J.Sciulli/WireImage para Absurda via Getty Images

As personagens femininas do cinema de David Lynch, que nos deixou em janeiro, são tão marcantes como as de Almodóvar ou Truffaut. Uma às suas protagonistas, de Dorothy Vallens a Chrystabell.

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Robert Redford

1981 | Robert Redford leva para casa o prémio de Melhor Diretor pelo seu esforço na realização do filme "Ordinary People". Foto: DR

O jornalista Pedro Henrique Miranda alguns dos pontos altos da carreira de Redford que conta com mais de 60 anos de sucessos do cinema, televisão e teatro.

Jane Goodall

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Jane Goodall com chimpanzé, ativista na proteção dos primatas Foto: AP

Foi primatóloga, etóloga, conservacionista, autora, oradora e ativista. Dedicou a sua vida à protecção dos chimpanzés, até ao último dia. Morreu de causas naturais durante uma tournée de palestras. a forma como olhamos para os primatas.

Clara Pinto Correia 

Clara Pinto Correia, escritora controversa, fumava em Estremoz, deixando um legado literário Foto: Sérgio Lemos

Uma mulher que, apesar de controversa, nunca deixou de escrever o que pensava. Nos últimos anos vivia em Estremoz e publicava crónicas no jornal online Página Um. é ouvi-la, mas também um abre olhos.

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