Celebridades

As cenas de sexo que de facto aconteceram e chocaram o cinema

Reunimos alguns filmes em que a ficção esteve mais próxima da realidade.

'Scarlet Diva' (2000).
'Scarlet Diva' (2000). Foto: D.R
17 de maio de 2023 Aline Fernandez

Pink Flamingos (1972)

Muitas pessoas consideram-no um dos filmes mais perturbadores já feitos. Numa cena, a rainha Divine faz sexo oral com o ator que interpreta o seu filho. Sem surpresa alguma, a longa-metragem foi proibida em diversos países na época.

Pink Flamingos (1972)
Pink Flamingos (1972) Foto: Lawrence Irvine - New Line Cinema/IMDB

Aquele Inverno em Veneza (1973)

A cena com Julie Christie e Donald Sutherland recebeu todo o tipo de controvérsia porque exibiu o sexo oral numa mulher de maneira muito real e natural. O nome original é Don't Look Know e tornou-se um dos filmes mais marcantes da história do Cinema.

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Calígula (1979)

Um clássico, de 1979, levemente controverso dado o seu conteúdo considerado explícito, contudo o fato de ter atores como Helen Mirren e Peter O'Toole certamente lhe conferiram algum crédito. O filme foi produzido pela revista Penthouse e apresentava cenas de sexo não simuladas que foram adicionadas após a produção — para desgosto do realizador Tinto Brass, conforme declarou depois.

Calígula (1979)
Calígula (1979) Foto: IMDB

Cruising (1980)

O filme de William Friedkin concentra-se no universo underground gay da cidade de Nova Iorque. Al Pacino interpreta Steve Burns, um detetive que tenta resolver uma série de assassinatos. Para tal, finge ser gay e sai em vários clubes noturnos — todos as imagens são filmadas em locais verdadeiras e o sexo homossexual também, o que provocou a revolta de muitos conservadores no lançamento. A comunidade gay também não ficou satisfeita, alegando que o filme procurava apenas retratar negativamente os homossexuais.

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Os Idiotas (1998)

Os filmes do realizador Lars von Trier poderiam aparecer muitas vezes nesta lista, a começar com este drama, sobre um grupo de amigos que se liberta das suas inibições e começa uma orgia. O sexo é simulado por atores, mas há uma cena que exibe sexo real, representada por atores da indústria porno.

Os Idiotas (1998)
Os Idiotas (1998) Foto: IMDB

Scarlet Diva (2000)

A italiana Asia Argento escreveu, realizou e atuou no filme, que é um relato semiautobiográfico da vida de Asia como atriz. Após o lançamento da longa-metragem, Argento confirmou que muitas das cenas de sexo não foram simuladas.

Scarlet Diva (2000)
Scarlet Diva (2000) Foto: IMDB

Intimidade (2001)

Neste filme britânico Jay (Mark Rylance) apaixona-se por Claire (Kerry Fox), uma mulher com quem estava a ter apenas sexo casual. A relação íntima é real, o que é raro para um filme convencional — principalmente um que tenha ganho o prémio de Melhor Filme no Festival de Cinema de Berlim, em 2001.

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The Brown Bunny (2003)

Quando o filme de Vincent Gallo estreou muito se falou sobre a cena de sexo oral entre Gallo e Chloë Sevigny. Quebrou muitas barreiras, afinal, Chloë já era uma atriz de renome. A cena entre Bud e Daisy continua a ser um dos momentos mais notáveis e não simulados do cinema.

The Brown Bunny (2003)
The Brown Bunny (2003) Foto: IMDB

Anatomia do Inferno (2004)

Este drama erótico francês de 2004 explora os lados sombrios da sexualidade, completos com cenas de sexo não simuladas. O filme conta a história de uma mulher solitária, interpretada pela atriz britânica Amira Casar — a mãe de Elio em Chama-me Pelo Teu Nome (2017) —, que paga a um homem gay (Rocco Siffredi) para passar quatro dias trancado com ela numa casa isolada a fim de explorar todos os aspetos da sexualidade.

Anatomia do Inferno (2004)
Anatomia do Inferno (2004) Foto: IMDB

Lie with me (2005)

O drama independente estreou no Festival Internacional de Cinema de Toronto retrata o caso entre David e Leila, interpretados pelos atores Eric Balfour — o Milo Pressman da série 24 — e Lauren Lee Smith — a Riley Adams em CSI: Investigação Criminal). Eric e Lauren gravram mais de 20 minutos de cenas de sexo não simuladas.

Lie with me (2005)
Lie with me (2005) Foto: IMDB

Shortbus (2006)

Esta comédia transformou-se num dos filmes mais conhecidos deste género. A história centra-se nos acontecimentos de um salão sexual artístico em Brooklyn e narra as aventuras muito explícitas de uma mulher na tentativa de atingir o orgasmo. A atriz Sook-Yin Lee quase foi demitida do seu programa de rádio por causa do filme, porém manteve-o devido ao apoio público de personalidades como Francis Ford Coppola, Yoko Ono e Gus Van Sant.

Shortbus (2006)
Shortbus (2006) Foto: IMDB

Little Ashes (2008)

Enquanto o sexo em si foi simulado, Robert Pattinson confessou que durante a sua performance como Salvador Dalí, no filme de Paul Morrison, ele, de facto, masturbou-se em frente à câmara para tornar a cena realista. Segundo Pattinson, fingir "simplesmente não funciona."

Little Ashes (2008)
Little Ashes (2008) Foto: IMDB

Anticristo (2009)

Willem Dafoe e Charlotte Gainsbourg usam duplos para as cenas de sexo não simuladas. Neste (mais um) filme controverso de Lars von Trier, Gainsbourg ganhou o prémio de Melhor Atriz no Festival de Cannes de 2009.

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Ecstasy (2017)

O thriller do realizador Rolf Peter Kahl não esconde a sexualidade. O enredo foca-se num homem que reconhece a sua própria história num livro e se propõe a encontrar uma mulher do seu passado. As cenas incluem de tudo um pouco: nudez frontal e, claro, sexo não simulado.

Ecstasy (2017)
Ecstasy (2017) Foto: IMDB

Mektoub my Love: Intermezzo (2019)

A estreia no Festival Internacional de Cinema de Cannes de 2019 ganhou notoriedade após a exibição da cena de sexo oral não simulada de 13 minutos de duração, na qual um homem se apaixona pela personagem Ophélie, interpretada pela atriz francesa de então 26 anos Ophélie Bau. O filme é do realizador Abdellatif Kechiche, conhecido pelo filme A Vida de Adèle (2013).

Mektoub my Love: Intermezzo (2019)
Mektoub my Love: Intermezzo (2019) Foto: IMDB
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