Amber Heard diagnosticada com transtornos de personalidade, segundo psicóloga da defesa de Depp

No depoimento da útima terça-feira, 26 de abril, a psicóloga clínica Shannon Curry afirmou que Heard sofre de transtorno de personalidade borderline e transtorno de personalidade histriónica.

Foto: Getty Images
27 de abril de 2022 às 13:48 Ana Filipa Damião

Após longas sessões em tribunal no caso que volta a opôr Johnny Depp e Amber Heard, que se acusam de violência doméstica e difamação, os advogados do ator de Piratas das Caraíbas recorreram ao depoimento de uma psicóloga clínica e forense, Shannon Curry, que foi ouvido ontem, 26 de abril, na Virginia, EUA. 

Curry afirmou ter efetuado uma avaliação psicológica de Heard com base em documentos do caso, registos médicos, tratamentos de saúde mental e registos de áudio e vídeo, para além de se ter encontrado duas vezes com a atriz, durante um período de 12 horas, em dezembro do ano passado. No seu depoimento, revelou que Heard sofre de duas perturbações - transtorno de personalidade borderline e transtorno de personalidade histriónica – que poderiam levá-la a agir de forma violenta e abusiva para com os parceiros.

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De acordo com o Instituto de Apoio e Desenvolvimento, o transtorno de personalidade borderline "é caracterizado por um padrão difuso de instabilidade das relações interpessoais, da autoimagem e dos afetos e de impulsividade acentuada que surge no início da vida adulta e está presente em vários contextos", enquanto o de personalidade histriónica refere-se a um padrão generalizado de emocionalidade excessiva e procura de proteção.

A isto, Curry acrescentou que, através de um teste realizado durante a sua análise - o MMPI-2 (Inventário Multifásico de Personalidade de Minnesota) - Heard tinha "exagerado gravemente nos sintomas" de stress pós-traumático que poderia sofrer como resultado da alegada violência doméstica por parte de Depp, enaltecendo que este é um transtorno facilmente simulado. Recorrendo ao MMPI-2, usado para traçar a personalidade de um indivíduo, a especialista afirmou que a atriz era uma pessoa que se preocupava muito com a própria imagem, que tinha propensão para tratar os outros de forma cruel, de culpar terceiros e que era incapaz de admitir responsabilidades.

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