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Menstruação e calor. Quatro formas de reduzir as dores, segundo os especialistas

De óleos essenciais a uma rotina alimentar mais saudável, estes conselhos são para quem sofre mais na altura do período.

Foto: Pexels
04 de agosto de 2022 Ana Filipa Damião

Há um disclaimer no início deste texto: não é normal sentir dores menstruais, no sentido em que se deve procurar ajuda médica, junto de um/uma ginecologista, quando acontecer. Mas com o aumento da temperatura, os sintomas menstruais podem se tornar mais fortes, o que se torna bastante incómodo e doloroso. Para agravar a situação, os truques a que recorremos no inverno, como o saco de água quente, estão fora de questão durante o verão, isto se não quisermos literalmente derreter. Em entrevista à revista Madame Fígaro, um ginecologista e um naturopata explicam como tornar o período mais suportável em tempos de calor, e sem ter de recorrer a medicamentos.

Em primeiro lugar, deve-se beber muita água, mais do que o habitual. A hidratação pode aliviar as dores de cabeça que muitas vezes estão ligadas à menstruação e ao calor. Os minerais contidos na água ajudam no bom funcionamento dos músculos e, consequentemente, na redução de cólicas abdominais, na fadiga corporal e na eliminação de retenção de líquidos. isto pode ser posto em prática através de água mineral ou de chás gelados – o de framboesa alivia as dores, dado as suas propriedades anti-inflamatórias.

Além de mais líquidos, os especialistas aconselham uma ligeira mudança na dieta alimentar - evitar os alimentos muito doces, salgados ou processados durante esta fase do ciclo menstrual, e dar prioridade a alimentos ricos em proteína, como a carne. A proteína ajuda a limitar o desejo desenfreado por doces, ao mesmo tempo que contribui para a eliminação de água retida no organismo. Para reduzir a dor pode-se optar por alimentos com ómega 3 (sardinhas, cavala e nozes), vitamina B (vegetais e cereais integrais), magnésio (avelã e amêndoa) e potássio (bananas ou abacates).

Não deixar o rabo sofá. Na medida possível - porque às vezes não o é - fazer exercício, ou simplesmente estar em movimento, ajuda na redução das cãibras musculares ligeiras e descongestiona a pélvis, explica um dos especialistas. O ideal é escolhermos uma atividade suave, como ioga, caminhadas ou natação, mas evitar fazê-la durante as horas de mais calor.

Por fim, nada melhor do que uma massagem para aliviar as dores teimosas. Num óleo vegetal, de argão, por exemplo, basta adicionar algumas gotas de óleo essencial de camomila, manjericão ou hortelã-pimenta, pois são antiespasmódicos – ajudam com a contração involuntária dos músculos – e refrescantes. Em alternativa, existe o óleo de CDB, obtido a partir da planta cannabis sativa, que pode ser utilizado externamente, em massagens aplicadas, ou internamente, ingerindo-se algumas gotas.

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