Isto é o que acontece à nossa pele quando comemos demasiado açúcar
Ao promover a inflamação do organismo, este viciante alimento pode ser responsável ou agravar qualquer complicação epidérmica, como o acne.

Quando ouvimos falar em cortes no açúcar, a moderação é a chave para o sucesso, o qie não é propriamente uma novidade. Desta forma, devemos guiar-nos com equilíbrio na escolha dos alimentos que ingerimos e pensar com ponderação no estilo de vida.
Em sociedade, o estigma das dietas é presença constante, com novos métodos em constante ebulição, e as mais recentes notícias de perda de peso a cair nos nossos feeds. Inicialmente esta "cultura dietética" promovia a compra de produtos milagrosos para a perda de peso, agora é mais frequente lermos termos como "alimentação intuitiva" ou "jejum intermitente". Será que estamos no bom caminho para quebrar este ciclo vicioso respectivo à nossa alimentação? Os alimentos que ingerimos vão refletir-se no exterior e a pele é uma das primeiras testemunhas disso mesmo.

Assim, o que acontece à pele quando ingerimos açúcar? Ao consumir um alimento com um elevado nível glicémico, a glucose no sangue aumenta e produzem-se dois efeitos, como explicou a médica Gema Pérez Sevilla à revista espanhola Hola. Por um lado, o aumento da glucose faz que esta se possa unir a proteínas como o colagénio e a elastina, o que produz um fenómeno denominado de "glicação ou glicosilação", que é o que acontece com os produtos AGEs (produtos finais de glicação avançada são proteínas ou lipídios que se tornam glicados como resultado da exposição a açúcares). Isto provoca inflamação, oxidação e deterioração a nível celular, sendo que os AGEs também têm a capacidade de bloquear os antioxidantes naturais da pele, o que a deixa mais propícia a danos.
Por outro lado, há um aumento da insulina, o que favorece a produção de sebo e o aumento de hormonas andrógenas, que por sua vez facilitam a obstrução dos poros e o agravamento da acne.
Devemos eliminar o açúcar totalmente da nossa dieta? Nada levado ao extremo é compensatório. O segredo está na moderação, até porque o corpo tem a capacidade de compensar os níveis elevados de glucose no organismo. O problema reside na quantidade, muitos alimentos têm valores elevados de açúcar, e nem sempre nos apercebemos disso, até porque muitos estão classificados como saudáveis. Deste modo, para compensar o consumo de açúcar, muitos especialistas defendem a ingestão de alimentos ricos em vitamina B1 (ovos, carne, nozes) e B6 (salmão, fígado, frango, avelãs) pois inibem o fenómeno de glicação. Outra vitamina importante essencial em produtos de tratamento de pele (e que não devemos menosprezar na nossa alimentação dado seu beneficio antioxidante) é a vitamina C, presente em alimentos como frutas cítricas, kiwi, pimentos, brócolos, entre outros.

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