Dentes manchados para sempre? Uma dentista explica como evitar
Ninguém quer ter manchas permanentes nos dentes, até porque o sorriso é como as mãos: uma carta de visita. Mariana Seabra, dentista, identifica os dois tipos de pigmentação dentária mais comuns, e explica como podemos evitá-los.

Mais do que uma questão de estética, a higiene oral é essencial para a saúde. E, além dos "inimigos" naturais dos dentes, como o tabaco e o vinho, há outras causas para as manchas que nem sempre são consideradas.
"Vivemos numa sociedade cada vez mais preocupada com a saúde oral e com a estética, como tal uma boa saúde oral não passa apenas pelos cuidados de higiene diários, mas também por um sorriso atraente, com dentes alinhados e com uma forma harmónica, assim como com uma cor dentária uniforme e de preferência clara", analisa Mariana Seabra, médica dentista na Clinica Medical Art Center no Porto e professora doutorada na Universidade Católica - Centro Regional de Viseu. "Deste modo, a questão da coloração dentária leva muitas pessoas a visitar o médico dentista pedindo por "dentes mais brancos e sem manchas", assevera. A estrutura dentária pode então, apresentar pigmentações que podem ser categorizadas como pigmentações intrínsecas e extrínsecas.
Primeiro, e a saber, a pigmentação intrínseca "é o resultado de alterações na composição estrutural ou na espessura dos tecidos dentários, que são causadas por mudanças no interior do dente, consequentes de alterações metabólicas, podem estar associadas ao excesso de flúor, à toma de certos medicamentos em idades precoces, e até mesmo ao envelhecimento", explica esta médica.
Por sua vez, a "pigmentação extrínseca ocorre na superfície externa do dente e pode ser provocada por vários fatores, nomeadamente por pigmentos alimentares, tais como café, chá, vinho tinto, refrigerantes, alimentos com corantes", que são, portanto, de evitar. Como saber se tem uma ou outra? "As pigmentações podem assumir diferentes tonalidades desde o amarelo acastanhado ao verde e ao preto acinzentado. Além dos hábitos tabágicos, podem existir elementos químicos na saliva responsáveis por esta alteração de cor associada ao pigmento" acrescenta Mariana Seabra.

"Cada situação terá de ser avaliada individualmente, na maioria dos casos, a eliminação deste tipo de pigmentação extrínseca é facilmente conseguida através de procedimentos de profilaxia. As pigmentações intrínsecas necessitarão de abordagens mais complexas mediante o caso clínico", conclui. Na dúvida, ninguém melhor que um dentista para esclarecer.

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