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Os signos que mais emoção estão a sentir em julho (e porquê)

Em mês de lua nova em Caranguejo, o dia 17 de julho dá início a um ciclo em que estaremos mais inclinados para trazer as emoções à superfície, e ficaremos mais abalados por elas.

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17 de julho de 2023 Andrea Pereira

Depois de dia 17 - dia que marca a lua nova em Caranguejo -, haverá novo turbilhão de emoções no dia 21 de julho, com o Sol em Caranguejo em oposição ao Plutão e em quadratura aos nódos, pelo menos para alguns signos. Para fazer frente a esta agitação no contexto das relações, temos muito a aprender com os signos mais emotivos.

Já demos a pista. Ter o Sol em Caranguejo, e outros planetas em Caranguejo, faz com que oscilemos emocionalmente com mais intensidade que os outros elementos do zodíaco, com tendência para querermos que o mundo se vergue às nossas necessidades sentimentais, não tendo muitas vezes a clareza para perceber onde começa esse limite, o do nosso eu e o do "eu" do outro.

Quando somos crianças, saídos do útero da mãe, de um estado de fusão e sem limites, não temos a capacidade de respondermos às nossas necessidades emocionais e por isso será o cuidador que vai responder ao nosso choro, e aos nossos pedidos. Muitas vezes, se isto não acontece de uma forma equilibrada, na nossa infância, vamos crescer com essas necessidades não satisfeitas e a querer que esses lugares vazios sejam preenchidos pelo outro, podendo resultar em comportamentos que refletem carência, que resultam em amuos e manipulações, assim como dificuldade em exprimir o que precisamos num dado momento.

O triângulo do elemento água é o mais afetado pelo mundo emocional: em Caranguejo formulamos a nossa identidade, o nosso eu, nesta relação momento a momento com o que sentimos e precisamos. Em Escorpião conectamo-nos com o nosso subconsciente e percebemos porque nos sentimos com sentimos, e conseguimos transformar os nossos limites emocionais, mas se falhamos essa tarefa podemos ser os reis do drama. Em Peixes, transcendemos os limites do ego e submetemos o mundo emocional e mais egoísta a uma perceção de que somos todos uma família. Peixes é ter esta emoção por tudo e por todos, mas depois sentir que há condições para não separar a experiência individual da do outro, colocando tudo no mesmo bolo, falhando na capacidade de impôr limites

O signo oposto ao Caranguejo tem tudo para ser tão emocional quanto este. Capricórnio tem todos os ingredientes para ser emocional mas terá tendência a reprimir esse seu lado, por ter medo de perder o controlo; e Leão, o signo que se segue ao Caranguejo, herda deste a mesma suscetibilidade ao outro, a mesma necessidade de amparo e atenção.

O nosso mundo interior, das emoções, é muito importante. Representado pela lua, em constante mudança de fase, é o que nos indica momento a momento como nos sentimos e quais as nossas necessidades. É preciso ganhar maturidade para aprendermos a ser "casa" para essas carências, no lugar de as projetarmos nos outros e esperarmos que sejam os outros a responder às mesmas. A faculdade essencial a cultivar em períodos em que as emoções falam alto é a habilidade de reconhecer ou discernir as ânsias do momento e a respondê-las de forma autossuficiente, como que criando uma casa dentro de nós para essa criança, que um dia precisou do adulto de fora, mas que hoje tem o adulto em si mesma. Essa qualidade surge expressa pelos arquétipos de Capricórnio, Touro e Virgem, as polaridades dos signos de água.

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O mês de julho vai marcar, para muitos, um virar de página. Vénus fica retrógrado em Leão a 23 e até outubro estamos todos numa viagem às nossas necessidades fundamentais e que nos dão o à-vontade para estar bem na nossa própria pele e a explorar a nossa criatividade.

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