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A razão porque a ex-namorada de Marilyn Manson quer o seu vídeo retirado do Youtube

Evan Rachel Wood, ex-namorada do músico, alega que este abusou-a sexualmente diversas vezes ao longo da relação.

Foto: Getty Images
18 de março de 2022 às 19:55 Máxima

Evan Rachel Wood, ex-namorada de Marilyn Manson, partilhou uma petição online para que o videoclipe de uma canção do músico - Heart-Shaped Glasses - seja retirada do Youtube. A atriz, que acusou o artista de abusos sexuais no ano passado, argumenta que no vídeo de 2007, onde aparece com Manson, aconteceram relações sexuais que ela não consentiu entre os dois. Hoje com 34 anos, Wood conta a sua experiência no documentário Phoenix Rising, da HBO Max, onde explica que, na altura, ela e Manson tinham discutido filmar uma cena de sexo simulada para o video, sim, mas que, quando as gravações começaram, ele penetrou-a de verdade sem o seu consentimento numa sala cheia de pessoas.

Foto: Getty Images

Wood tinha apenas 19 anos, enquanto Manson tinha quase o dobro da sua idade. "Sou atriz profissional, tenho feito isto toda a minha vida, nunca tinha estado num cenário tão pouco profissional na minha vida. Foi um caos total e não me senti segura. Ninguém estava a cuidar de mim", disse. "Senti-me repugnante e como se tivesse feito algo vergonhoso, e percebi que a equipa estava muito desconfortável e ninguém sabia o que fazer. Fui coagida a um ato sexual comercial sob falsos pretextos."

A petição, que pode ser encontrada aqui, foi criada por Victoria Ambrose, depois desta ter visto Rising Phoenix. NeleWood afirma também que durante o namoro com Manson foi violada diversas vezes (algumas enquanto dormia), drogada, chicoteada e abusada psicologicamente. Repugnados com as alegações, os internautas correram em seu socorro. "Sobreviventes e aliados precisam de se juntar para remover coisas como esta. Isto não deveria ainda ser permitido no YouTube, ou circular em qualquer lugar por esse motivo", escreveu Ambrose. "Abuso não é entretenimento" e "ninguém deveria jamais ser vítima de violência doméstica/abuso e [o vídeo] certamente não deveria estar na Internet para que todos vissem", foram alguns dos comentários de outros internautas. Até agora, quase oito mil pessoas já assinaram a petição exigindo a remoção do vídeo, mas este ainda continue na plataforma.

Foto: Getty Images

À luz das alegações, o porta-voz do Youtube Jack Malon afirmou à publicação Daily Mail que estavam a acompanhar a situação de perto e que iriam ser tomadas as medidas adequadas caso determinassem que existisse de facto uma violação das diretrizes de responsabilidade dos criadores. De acordo com os termos de utilição do Youtube, um canal pode ainda ser eliminado se o comportamento de um utilizador fora da plataforma prejudicar a comunidade online em questão, embora tal exija uma condenação, confissão ou outra decisão legal.

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