Esta segunda-feira, dia 23, é celebrado o Dia Mundial do Livro. Confira as sugestões de leitura assumidamente femininas da Editora Executiva da revista Máxima, Rita Lúcio Martins.
23 de abril de 2018 às 10:00 Aline Fernandez
1 de 10
O Ministério da Felicidade Suprema, de Arundhati Roy (Edições Asa). Uma viagem íntima pela Índia, desde os bairros superlotados da Velha Deli e os centros comerciais da nova metrópole até às montanhas e aos vales de Caxemira. É uma história de amor e ao mesmo tempo uma provocação. Os personagens tornam-se inesquecíveis através da narrativa que inclui lágrimas e gargalhadas.
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2 de 10
Americanah, de Chimamanda Ngozi Adichie (Dom Quixote). A Nigéria vive dias sombrios sob o jugo de uma ditadura militar. Ifemelu vai estudar para os Estados Unidos. Para trás deixa o país, a família e o amado Obinze. Anos mais tarde, na recém-formada democracia nigeriana, Obinze é um homem rico e poderoso e Ifemelu é autora de um blogue de culto na América. Quando decide regressar à Nigéria, terá de reinventar uma linguagem comum com o seu antigo amor e encontrar o seu lugar num país muito diferente do que guardou na memória.
3 de 10
Quando Perdes Tudo Não Tens Pressa de Ir a Lado Nenhum, de Dulce Garcia (Guerra & Paz). Baseado numa história real, este livro narra um triângulo amoroso à luz do que são hoje as relações sentimentais, marcadas por separações e recomeços e jogos psicológicos variados. Há um lado cómico em todos os episódios, até nos mais trágicos.
4 de 10
O Meu Nome é Lucy Barton, de Elizabeth Strout (Alfaguara). Lucy Barton está numa cama de hospital, a recuperar lentamente de uma cirurgia que deveria ter sido simples. A monotonia é quebrada pela inesperada visita da mãe, com quem já não falava há anos e que fica cinco dias sentada à sua cabeceira. Mais do que uma história desta relação, o romance é sobre as distâncias (por vezes) insuperáveis entre pessoas que deveriam estar próximas, sobre o peso dos não-ditos nas relações mais íntimas e sobre a solidão que todos sentem alguma vez na vida.
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5 de 10
A Vegetariana, de Han Kang (Dom Quixote). Este best-seller internacional conta a história de como um ato de renúncia à carne – que, a princípio, ninguém aceitou ou compreendeu – acabou por desencadear reações extremadas da parte da família da personagem. Tão extremadas que mudaram radicalmente a vida do marido, do cunhado, da irmã e, claro, dela própria, que acabou internada numa instituição para doentes mentais. Um livro sobre sexo e violência, original, corajoso, provocador e poético.
6 de 10
What Happened, de Hillary Clinton. Em português, algo como ‘O Que Aconteceu’ é o título do novo livro de Hillary Clinton, no qual a democrata revela todos os segredos da tempestuosa campanha presidencial americana de 2016, que a opôs ao atual Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
7 de 10
Uma Boa Mulher, de Jill Alexander Essbsaum (Clube do Autor). Conta a história de uma mulher que enfrenta o vazio no seu casamento e procura dar um novo sentido à sua vida. Este é um romance que explora a sensualidade e o desejo em toda a sua força libertadora e subversiva, um livro intenso sobre o casamento, a moralidade e o amor-próprio.
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8 de 10
O Ano do Pensamento Mágico, de Joan Didion (Cultura Editora). Didion inicia a viagem pela memória do ano mais transformador da sua vida, começando na noite em que o seu marido, o escritor John Dunne, com quem foi casada mais de 30 anos, morre de ataque cardíaco, e a sua única filha está em coma no hospital. Através da sua experiência pessoal, expressa o que é universal a todos, a dor da perda e a necessidade da superação quando tudo parece inútil. Num registo que escapa à autopiedade, Joan descreve recordações com uma escrita tão assertiva como honesta e desarmante.
9 de 10
Manual para Mulheres de Limpeza, de Lucia Berlin (Alfaguara). Reúne o melhor da obra da lendária escritora norte-americana. Lucia faz eco da sua própria experiência e conta histórias de mulheres como ela, que riem, choram, amam, bebem, vivem e sobrevivem. São testemunhos de mães e filhas, casamentos fracassados e gravidezes precoces. Narrativas sobre emigração, riqueza e pobreza, solidão, amor e violência.
10 de 10
Swing Time, de Zadie Smith (Dom Quixote). Duas raparigas sonham ser dançarinas, mas apenas uma, Tracey, tem talento. A amizade de infância é forte, porém complicada, e termina abruptamente aos vinte e poucos anos, para nunca mais ser revisitada, mas também não ser esquecida. Enérgico e profundamente humano, o livro conta uma história sobre amizade, música e raízes obstinadas, sobre como somos moldados por essas coisas e como podemos sobreviver-lhes.
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