Com um projeto arquitetónico assinado pelo renomado arquiteto japonês Kengo Kuma e um jardim deslumbrante projetado pelo paisagista Vladimir Djurovic, o novo Centro de Arte Moderna Gulbenkian (CAM) está previsto inaugurar em setembro deste ano.
O novo edifício, inspirado no conceito japonês de Engawa, redefine a relação entre o interior e o exterior, criando espaços fluídos e convidativos. A transparência para sul e a adição de uma longa pala, inspirada neste conceito, não só aumentam a luminosidade do espaço, como também estabelecem uma ligação harmoniosa com o novo jardim circundante. Concebido com base na visão dos arquitetos portugueses Gonçalo Ribeiro Telles e António Viana Barreto, é um convite à contemplação e ao relaxamento, proporcionando um refúgio verde no coração da cidade.
No âmbito da reabertura, o CAM apresentará uma programação especial, incluindo exposições de artistas nacionais e internacionais, bem como uma série de eventos de artes performativas. Destaque para a exposição site-specific da artista portuguesa Leonor Antunes, que propõe um diálogo entre a sua obra e a coleção do CAM, focando-se especialmente em artistas mulheres representadas na coleção. Esta iniciativa não só destaca a importância do trabalho de Leonor Antunes, como também lança um olhar crítico sobre a representação das mulheres na história da arte.
Além disso, o CAM também apresentará uma exposição do artista Fernando Lemos, explorando a sua relação com o Japão nos anos 60 do século XX. Esta exposição oferece uma oportunidade única para os visitantes mergulharem na fascinante trajetória artística de Lemos e explorarem as influências culturais que moldaram a sua obra. Com quase 12 mil obras de arte em exposição, incluindo pinturas, esculturas e até instalações, o CAM promete ser um destino para os amantes da arte e da cultura.
A inauguração está marcada para o dia 20 de setembro.