É um dia trágico para os EUA no que toca aos direitos fundamentais das mulheres: o país reverteu a decisão do caso Roe vs. Wade, que remonta a 1973, quando cabia a cada estado decidir se proibia ou autorizava interrupções voluntárias de gravidez.
É um dia trágico para os EUA no que toca aos direitos fundamentais das mulheres: o país reverteu a decisão do caso Roe vs. Wade, que remonta a 1973, quando cabia a cada estado decidir se proibia ou autorizava interrupções voluntárias de gravidez.
A notícia foi partilhada pela cantora através do Instagram.
"Perguntei-me genuinamente o que será que incomoda tanto as pessoas neste assunto? Trata-se da liberdade individual da mulher, do direito de decidir sobre o seu próprio corpo e, muitas vezes, da sua dignidade."
Embora a gravidez fosse ainda um segredo, a cantora pop recorreu às redes sociais para partilhar a triste notícia.
Em parceria com a Marc Jacobs e a Planned Parenthood, a cantora desenvolveu uma ação feminista em defesa do aborto como um direito feminino.
"Imagino as mulheres a voltarem à faca que mata, em quartos kafkianos exíguos, sujos. É o corpo delas, é o nosso corpo. E novamente outro inferno, o de Dante."
Mulheres brasileiras saem à rua para protestar contra proposta que pede penas semelhantes às previstas para o crime de homicídio para a interrupção de gravidez depois de 22 semanas, mesmo em caso de violação.
"É gravíssimo que um homem sem útero se ache no direito de julgar qualquer mulher que o faça. É gravíssimo que os milhões de Milhão possam comprar canais de televisão, influenciar cabeças fraquinhas." Opinião de Maria João Veloso.
A perda é real. Mas a dor, tantas vezes esquecida, de quem passa por esta fatalidade, também. No âmbito da notícia que comoveu a Internet — a perda do filho do casal de celebridades, Chrissy Teigen e John Legend —, a Máxima quis entender qual o nível de sofrimento que se esconde por detrás de um aborto espontâneo — e de como o ultrapassar.
A nova lei aprovada pelo Senado Alabama na terça-feira, dia 14, proíbe o aborto em qualquer fase da gravidez, mesmo em casos de violação.
Em França, a Constituição passa a consagrar o direito da mulher à IVG. Nos EUA, no estado do Alabama, passou recentemente uma lei que transforma embriões para fertilização in vitro em pessoas. Em Portugal, há quem pense no retrocesso sobre o aborto e pretenda reverter o que o progresso conquistou. O controlo do corpo feminino é uma perniciosa manifestação de poder.