NOS Alive, os melhores looks do primeiro dia
O palco foi do rock (e do fenómeno Stromae), mas o público vestiu-se de brilho e leveza para viver o aguardado regresso do festival, três anos depois.

O primeiro dia de NOS Alive tinha tudo para ser dos The Strokes, mas Julien Casablancas tanto quer fugir dos clichés que se tornou isso mesmo, o vocalista rock relutante que mesmo assim todos quisemos ver. Dez anos depois do concerto no Super Bock Super Rock, no Meco, que também dividiu opiniões, a banda de Nova Iorque regressou a Portugal para nos lembrar que Is this It pode ter mais de uma década mas a ironia de Casablancas combinada com as guitarras de Nick Valensi e Albert Hammond Jr são indie rock perfeito para ouvidos com saudades do início dos anos 2000.
A energia que faltou aos The Strokes pode muito bem ter fugido para o palco secundário, onde uns eléctricos Fontaines D.C. provaram que o punk está vivo e a transpirar de juventude num concerto que cruzou gerações no público. Foi, no entanto, Stromae, o belga que mistura o otimismo da música de dança com letras e mensagens fortes, a roubar as atenções da noite. Diz quem conseguiu esperar pela 1h da manhã que a emoção foi universal, corpos a dançar em uníssono e a mostrar que afinal falamos todos a mesma língua.


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