Moda / Tendências

Mugler x H&M. O que esperar da colaboração da estação?

Já lá vão quase duas décadas de colaborações com marcas de high fashion e, este ano, a H&M volta a não quebrar a promessa. Depois de se unir a Moschino, Versace, Erdem, Giambattista Valli ou, mais recentemente, Iris Apfel, a sueca dá as mãos a Casey Cadwallader, diretor criativo da Mugler, para dar vida a uma nova linha de roupa e acessórios.

Shalom Harlow e Irina Shayk na Paris Fashion Week 2023.
Shalom Harlow e Irina Shayk na Paris Fashion Week 2023. Foto: Getty Images
23 de fevereiro de 2023 Inês Aparício
Ainda pouco se sabe sobre a parceria, mas, em comunicado, é avançado que a coleção chegará, quer à plataforma online, quer a lojas físicas selecionadas, na primavera desde ano. No que diz respeito às peças em si, apenas foi revelado que "encapsularão o espírito único e vibrante da marca".

Isto significará que as silhuetas sensuais, com uma definição bastante acentuada do corpo feminino, as transparências e os espartilhos que se tornaram, ao longo do tempo, detalhes icónicos da Mugler estarão certamente presentes. Os catsuits - como o que Dua Lipa utilizou no festival Lollapalooza, durante a sua tour Future Nostalgia - também poderão fazer parte da linha. Pelo menos, assim o esperamos.

Tal como a cantora de Don't Start Now e Levitating, outras celebridades acabaram por tornar as peças da marca em objetos de desejo. Afinal, é impossível esquecer o vestido com efeito molhado que Kim Kardashian levou à Met Gala, em 2019, a peça vintage que Cardi B escolheu para a passadeira vermelha dos Grammys, no mesmo ano, ou o vestido de Chloë Sevigny no Festival de Cannes.

Por isso mesmo, não será uma surpresa se as longas filas à porta das lojas se repetirem como anos anteriores ou se a palavra "esgotado" aparecer junto a todos os itens da coleção H&M x Mugler, no site da marca sueca, como aconteceu já com outras colaborações. 
Casey Cadwallader, diretor criativo da Mugler e Ann-Sofie Johansson, diretora criativa da H&M.
Casey Cadwallader, diretor criativo da Mugler e Ann-Sofie Johansson, diretora criativa da H&M. Foto: D.R


Se este cenário realmente se verificar, será positivo para a H&M, uma vez que, segundo a Business of Fashion, no final de 2022, os seus lucros diminuíram significativamente face ao ano anterior. Devido ao aumento dos custos, a H&M passou de 603.6 milhões de dólares (cerca de 566 milhões de euros), em lucros, em 2021, para 79.2 milhões de dólares (aproximadamente 74 milhões de euros), no ano passado.

De acordo com a WWD, especula-se que uma segunda parceria entre esta marca de fast fashion e um designer poderá surgir ainda este ano, tornando, novamente, mais democrático o acesso à moda de luxo. O nome apontado é o de Paco Rabanne. Porém, a casa, cujo fundador, Francisco Rabaneda y Cuervo, faleceu no início deste mês, não confirmou a informação.
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