Coco Chanel, a imortal
Cinquenta anos após a sua morte, recordamos Gabrielle “Coco” Chanel, a mulher que revolucionou o moderno guarda-roupa feminino.

Proveniente de uma família pobre, Gabrielle e a irmã foram entregues pelo pai, Albert Chanel, a um convento católico quando tinha 12 anos de idade, tendo sido educada nesse convento que funcionava também como um colégio privado destinado às meninas da burguesia, mas que acolhia crianças pobres. Chanel nunca esqueceu o uniforme preto, sem enfeites e com uma pequena gola branca que a distinguia das colegas mais afortunadas e aplicou toda essa simplicidade à moda que faria, anos mais tarde.

O caminho do sucesso
Em 1909 cria a sua própria sociedade, abrindo uma loja de chapéus, em Paris, com o apoio da irmã costureira e através do financiamento de um amante, o rico industrial têxtil Etienne Balsan. Um ano depois, abre a sua Casa de Costura no número 21 da parisiense Rue Cambon, com o apoio financeiro do seu grande amor, Arthur Edward "Boy" Capel, que morreria num acidente de automóvel antes de consumar o matrimónio com Chanel. Em 1919, após abrir as suas boutiques em Deauville e em Biarritz, inaugura a famosa loja no número 31 da Rue Cambon, onde ainda permanece como estandarte da marca Chanel. Em 1921 lança, com o maior sucesso, o mítico perfume Chanel nº5.
Regresso triunfal
Após ter encerrado o seu negócio em França, em 1939, devido à ocupação nazi do país e, claro, de Paris, Gabrielle Chanel exila-se na Suíça, sem escapar às acusações de colaboracionismo por alegadamente ter sido amante do militar nazi responsável pela ocupação alemã da capital francesa. Contra tudo e contra todos, regressa a Paris, em 1954, já com 71 anos, reabrindo a sua loja e apresentando uma fantástica primeira coleção do pós-guerra que incluía o famoso duas peças de saia e de casaco, vulgo tailleur. A coleção é rechaçada por jornalistas, diretores de revistas de moda e compradores, não pelas criações, mas pelo ódio que os franceses lhe tinham. Mas a diretora da Vogue americana reconhece no tailleur uma peça revolucionária e elege-o como o novo uniforme da mulher urbana e moderna. Assim, Chanel é resgatada e prossegue no seu negócio, tornando-se uma figura mítica para além da Moda. La petite robe noire, o tailleur, o tweed, os botões dourados com o símbolo da Casa Chanel, os sapatos bicolores (normalmente beges e com as pontas pretas), a carteira matelassé com as alças em forma de corrente para colocar ao ombro, a orquídea-pregadeira em tecido e a bijutaria de luxo são algumas das criações de Gabrielle Chanel que perduram e que são adaptadas, ainda hoje, em múltiplas coleções de outras marcas.


Harry e Meghan aceitaram ser entrevistados por Oprah Winfrey e falam, pela primeira vez e sem rodeios, das razões que os levaram a "abandonar" a realeza britânica.
A revelação foi feita pelos duques de Sussex durante uma conversa com a apresentadora Oprah Winfrey, transmitida nesta madrugada pela CBS.
A duquesa de Sussex falou da relação com a cunhada, Kate Middleton, que considera uma "boa pessoa".
Meghan Markle contou que foi impedida de procurar ajuda psicológica porque "ficaria mal à instituição". O casal revelou ainda que surgiram preocupações com a cor de pele de Archie, e que este não teve o direito ao título de Príncipe.