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Celebridades

20 anos depois, Nicole Kidman revela por que não celebrou o Óscar de 2003

No novo livro "50 Oscar Nights", a aclamada atriz australiana revela a triste realidade de ter levado para casa a estatueta dourada nessa noite, sem conseguir celebrar.

Foto: Getty Images
09 de janeiro de 2024 às 15:46 Rita Silva Avelar

Não é dificíl entender porque é que um Óscar causa entusiasmo e perplexidade ao mais talentoso dos atores. Embora possa não ser o mais prestigiante, é sem dúvida o prémio mais famoso no meio, e torna-se um ponto de viragem na carreira de quem realiza e protagoniza. Quando ganhou o seu primeiro Óscar, em 2003, Nicole Kidman revela agora que teve dificuldade em aproveitar o momento, uma vez que a sua vida pessoal estava a passar por uma grande agitação: tinha acabado de se divorciar de Tom Cruise após 11 anos de relacionamento (quem se recorda das imagens que correram mundo da atriz, quando sai do advogado sabendo que o acordo de divórcio estava, finalmente, encerrado?).

"Estava a lutar com coisas na minha vida pessoal, mas a minha vida profissional estava a correr tão bem", disse a atriz a Dave Karger no seu novo livro 50 Oscar Nights.

Na festa da Vanity Fair que se seguiu à cerimónia, Kidman recorda: "Entrei, andei com ela [a estatueta] nas mãos, estava completamente abalada, emocionada, a tremer, e não gostei dessa sensação. Estava quase a pedir desculpa, o que é tão estúpido. Gostava de ter aproveitado mais". Agora, Kidman diz que se voltar a ganhar um Óscar, quer celebrar à altura. A atriz, que não é dada a grandes festas, foi porque toda a gente lhe dizia: "Tens de ir. Tens de entrar na festa com o teu Óscar". Mas acabou por sair pouco tempo depois de ter chegado e acabou a noite a encomendar uma pizza e a comer no chão do seu quarto, no Beverly Hills Hotel. "Fui para a cama sozinha; deitei-me antes da meia-noite. Se voltasse a ganhar, digo-vos, ficaria 24 horas sem dormir", recorda, no livro.

Kidman, que tinha 35 anos na altura, subiu ao palco do Dolby Theatre em Hollywood para aceitar o prémio pelo seu papel de Virginia Woolf em As Horas (2002), e mostrava-se abatida ao tentar fazer um discurso. "Russell Crowe disse para não chorar quando chegasse cá acima e agora estou a chorar", disse, na quando subiu ao palco.

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