O conhecido ator californiano Vin Diesel, nascido Mark Sinclair, é agora confrontado com alegações de agressão sexual, originárias de uma ação judicial apresentada por Asta Jonasson. A ex-assistente alega ter sido vítima de abuso durante as filmagens de Velocidade Furiosa 5 (2011) em 2010, episódio que terá ocorrido na suite de Diesel no hotel St. Regis em Atlanta.
O processo, divulgado pela Vanity Fair, descreve um incidente chocante que a vítima manteve em silêncio durante mais de uma década. No processo judicial, Jonasson alega ter sido forçada por Diesel a situações constrangedoras, culminando numa noite traumática em que a estrela de cinema "agarrou os pulsos da Sra. Jonasson com as suas mãos, e puxou-a para a cama", alega o processo. É de destacar que, após o ocorrido, Jonasson foi despedida da empresa, One Race, pela presidente e irmã do ator, Samantha Vincente.
As acusações são negadas pelo advogado de Diesel, Bryan Freedman, que contesta a credibilidade e destaca a falta de consistência nas alegações, afirmando: "Deixem-me ser muito claro: Vin Diesel nega categoricamente esta alegação na sua totalidade. Esta é a primeira vez que ele ouve falar desta alegação com mais de 13 anos feita por uma suposta empregada de 9 dias. Existem provas claras que refutam completamente estas acusações bizarras".
É normal questionarmos o porquê de estar a ser falado só agora, mas devido ao acordo de confidencialidade que Jonasson assinou, a ex-assistente teve de se manter em silêncio, afirmando que foi graças à recente criada lei, Speak Out Act, que impede a aplicação de acordos de confidencialidade em casos de agressão e assédio sexual, e que dispensa temporariamente os estatutos de limitações para alegações de abuso sexual ocorridas em 2009 ou mais tarde, que agora falou.
O ator, conhecido pelos papéis de Dominic Toretto na saga Velocidade Furiosa, enfrenta não só as acusações de agressão sexual, como também contesta a cultura hollywoodesca que, segundo Jonasson, tolerou e encobriu tais comportamentos.