Paula Abdul processa produtor de American Idol por assédio sexual
Nigel Lythgoe, jurado popular de "So You Think You Can Dance", de 74 anos, veio negar as acusações, mas já há quem se junte a Paula Abdul para reforçá-las.

Nos últimos dias, têm circulado notícias de que a dançarina e coreógrafa acusou o ex-colega de assédio sexual. Paula Abdul, 61, apresentou, na última semana de dezembro, um processo ao Tribunal Supremo de Los Angeles, alegando que Nigel Lythgoe, 74, a agrediu sexualmente em duas ocasiões, quando ambos trabalhavam nos programas televisivos American Idol e no So You Think You Can Dance, ambos dedicados a talentos.
O processo foi apresentado sob o abrigo do Sexual Abuse and Cover Up Accountability Act, que permite a instauração de processos civis por agressão sexual, mesmo que o prazo de prescrição tenha expirado. Abdul nomeia não só Lythgoe como arguido, como também as produtoras 19 Entertainment Inc., Fremantle Media North America Inc., American Idol Productions Inc. e Dance Nation Productions Inc.

Analisando com mais detalhe, no processo a dançarina afirma que o primeiro incidente terá ocorrido no início dos anos 2000, quando ambos trabalhavam no American Idol. Aqui, Abdul afirma que ao entrar num elevador, "Lythgoe empurrou-a contra a parede, depois agarrou-lhe nos órgãos genitais e nos seios e começou a enfiar a língua pela garganta abaixo". A coreógrafa refere ainda, segundo o documento, que a razão por não ter feito queixa foi "por medo de que Lythgoe a despedisse do American Idol".
Em relação à segunda agressão, esta terá ocorrido em 2015, quando Abdul era jurada do So You Think You Can Dance. No processo, a dançarina afirma que, durante um jantar na casa de Lythgoe, ao qual a cantora compareceu "acreditando que se tratava de um convite profissional", Lythgoe alegadamente "forçou-se a ficar em cima de Abdul enquanto ela estava sentada no seu sofá e tentou beijá-la enquanto insistia que os dois dariam um excelente 'power couple'".
Num comunicado enviado à TMZ, Lythgoe respondeu às alegações: "Dizer que estou chocado e triste com as alegações feitas contra mim por Paula Abdul é um eufemismo triste. Por mais de duas décadas, Paula e eu interagimos como amigos e colegas queridos".

O produtor ainda afirma que descobriu sobre as acusações através da imprensa. "Quero ser claro: elas não são apenas falsas, elas são profundamente ofensivas para mim e para tudo o que eu defendo... Não posso fingir entender exatamente por que ela entraria com uma ação judicial que ela deve saber que não é verdade", afirmou. "Mas posso prometer que vou lutar contra essa difamação terrível com tudo o que eu tenho".
Nesta terça-feira, dia 2 de janeiro, surgiram atualizações ao caso. Segudo o Variety, duas ex-concorrentes do programa de competição All American Girl, que foi para o ar em 2003, identificadas no processo como Jane Doe K.G. e Jane Doe K.L., alegam que o produtor as levou para casa depois de uma festa de finalização do show e fez avanços sexuais a ambas. Uma delas alega que Lythgoe lhe puxou a camisola por cima da cabeça e tentou beijá-la, enquanto a outra o acusa de a ter encostado a um piano e de lhe ter forçado a língua na cara quando ela tentou afastar-se. Foi o TMZ que decifrou o documento, sendo que Lythgoe está identificado no processo apenas como John Roe N.L. e o programa pelas suas iniciais, A.A.G.

Sandra Bullock honra desejo final do namorado
O fotógrafo Bryan Randall morreu aos 57 anos vítima da doença de ELA.
Caso Vin Diesel: revelações polémicas de agressão sexual
A estrela de cinema, conhecida pela atuação em "Velocidade Furiosa", encontra-se no epicentro de uma tempestade de alegações sérias, feitas por Asta Jonasson, a ex-assistente.