Bruce Willis e mais 7 atores que desistiram de representar por doença

Podemos facilmente esquecer-nos do fator humano associado aos atores. O certo é que eles também adoecem: se Bruce Willis vai afastar-se do Cinema pelo problema com a afasia, saiba que outros - como Shelley Duvall do filme Shining ou Michael Gambon, da saga Harry Potter - também o fizeram, por outras razões.

Foto: Rachel Miner / Getty Images
31 de março de 2022 às 11:21 Rita Silva Avelar

Michael J. Fox, estrela do aclamado Regresso ao Futuro, foi diagnosticado com a doença de Parkinson no início de 1992. Foram poucos os filmes que fez depois disso, embora tenha feito várias aparições em documentários, e ainda assista a algumas exibições de prémios. Tem 60 anos e há três décadas que está forçosamente afastado das câmaras.

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David Prowse, ou o temível Darth Vader na trilogia original da Guerra das Estrelas, foi diagonisticado em 1990 com sintomas da artrite de Prowse, que ele já tinha sentido na adolescência. Em 2001, sofreu de um ataque de artrite séptica, que paralisou ambos os braços, e exigiu uma cirurgia complicada. Em 2009, ele revelou ao público que estava a lutar contra o cancro da próstata, e desde 2010 que não atua. 

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Shelley Duvall, que se tornou mais famosa com o papel de Wendy Torrance no filme de Stanley Kubrick, The Shining, mas também entrou em Annie Hall e esteve ao lado de Robin Williams em Popeye, viu a sua carreira terminar forçosamente em 2002, quando optou por se reformar da vida pública. As razões ligam-se a questões de saúde mental, embora Duvall nunca tenha falado abertamente sobre isso.

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Nichelle Nichols, uma das primeiras negras a ter um papel de destaque na televisão americana, ficou conhecida como a Tenente Uhura, na telessérie Star Trek dos anos 60. Quando anunciou que se ia retirar, até Martin Luther King Jr. apelou a que ficasse na indústria, e Nichols ainda fez algumas longas-metragens relacionadas com a série, mas foi só. Em 2015, aos 82 anos, sofreu um AVC, que lhe afetou algumas capacidades de fala, e a afastou em definitivo da representação.

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Rachel Miner, conhecida pelo filme Alice de Woody Allen, mas sobretudo pela personagem Meg Masters em Supernatural, revelou que tinha esclerose múltipla em 2013, uma doença muito grave que ataca o sistema nervoso central. Hoje, já afastada da representação, é ativista em causas ligadas ao problema mas também ao meio ambiente, sendo mentora de iniciativas de investigação de esclerose múltipla e campanhas de sensibilização.

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Shannen Doherty estreou-se no papel de Heather Duke em Heathers, dos anos 80, e depois como Brenda Walsh em Beverly Hills: 90210. Em 1999, foi diagnosticada com a doença de Crohn. A seguir, em 2005, foi-lhe diagnosticado um cancro da mama que se espalhou por outros locais do seu corpo. Para combater o cancro, foi submetida a cirurgia, quimioterapia, e radioterapia. Desde então, ela anunciou que o cancro está em remissão, mas afastou-se, inevitavelmente, do cinema e da representação no geral.

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Michael Gambon, famoso pelo seu papel de Dumbledore na saga Harry Potter, começou a debater-se com problemas de memória em 2015, tendo-se afastado primeiro do Teatro e depois do Cinema. Acabou por fazer apenas o episódio piloto da série de humor Breeders, anunciando que não ficaria para fazer os dez episódios da série.

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