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Selena Gomez detalha como chegou ao diagnóstico bipolar em novo documentário

A cantora afirma que não foi fácil decidir retratar a doença em "Selena Gomez: My Mind and Me", mas acaba por contar uma boa parte da sua experiência, dos surtos psicóticos ao internamento.

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04 de novembro de 2022 Rita Silva Avelar
Quando Selena Gomez revelou que estava diagnosticada com a doença bipolar estávamos em 2020, e aconteceu durante um direto no Instagram com Miley Cyrus, sua amiga e colega dos tempos da Disney. Desde então, a cantora lançou discos, estreou-se em dois programas de televisões e lançou a marca de beleza Rare Beauty.

Neste momento está a promover o seu documentário, que não só acompanha uma digressão como acaba por ser um olhar profundo sobre as suas lutas pessoais. Em Selena Gomez: My Mind and Me, exibido pela Apple TV+, Gomez fala mais abertamente sobre o seu diagnóstico de transtorno bipolar, nomeadamente como é viver com esta doença e como lidou com ela durante os últimos anos. À Rolling Stone, a artista confessa que não estava segura de que o ia fazer: "Porque tenho a comunidade que tenho, é como se me estivesse a sacrificar um pouco por um propósito maior", disse.

O seu processo de conhecimento e superação da doença bipolar começou em 2018, quando se internou num centro de apoio psicológico e foi diagnosticada com a doença. Nessa altura ouvia vozes, como confirma a sua assistente, Theresa, no documentário: "ouvia todas essas vozes, e elas continuavam a ficar cada vez mais altas e mais altas". Também os seus amigos admitem que ela se comportava de forma paranóica nessa altura, revelam no documentário. A verdade é que Gomez experimentou episódios maníacos e depressivos, incluindo pensamentos suicidas. "Vou ser sincera, não queria ir para o hospital psiquiátrico", diz a cantora. "Eu não queria, mas [também] não queria mais ficar presa em mim e na minha mente". Pensei que a minha vida tinha acabado; pensei: "Isto é o que a minha vida vai ser para sempre". Selena Gomez não deixa de fora toda a intensidade que viveu na casa dos seus 20 anos, contando como mesmo já internada lhe exageraram na medicação, e em como teve dificuldade em aceitar o diagnóstico. "Foi preciso muito trabalho para aceitar que eu era bipolar, mas aprendi a lidar com isso porque não ia desaparecer" disse, ainda, à Rolling Stone.

Gomez começou o Rare Impact Fund, um fundo com o objetivo de angariar 100 milhões de dólares para a saúde mental e lançou o Wondermind, um website que combate a desinformação sobre a doença e oferece ajuda psicológica. Veja o trailer do documentário Selena Gomez: My Mind and Me.
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