Provas manipuladas e mensagens ocultas. Há novas informações críticias sobre o caso Depp-Heard
Graças aos fãs de Johnny Depp, foram tornadas públicas mais de seis mil páginas de documentos que deixam à vista dados importantes, entre eles, alegações perturbadoras e desfavoráveis para o ator. Há, até, celebridades que já começaram a deixar de seguir Depp.
Dois meses após o fim da batalha judicial entre Amber Heard e Johnny Depp e da publicação de uma mensagem vitoriosa no Instagram, Johnny Depp encontra-se de novo no centro das atenções. Recorde-se que o ator processou a ex-mulher, alegando difamação, depois de Heard acusar o ator de violência doméstica - sem inicialmente o nomear. Depois de longas sessões com provas e testemunhos de ambos os lados, o júri declarou Depp inocente, uma decisão há muito esperada pelos fãs do ator.
No entanto, há quem afirme que Depp está a perder o apoio que tinha nas redes sociais dado que, aparentemente, mais de uma dúzia de celebridades – como Bella Hadid, Halle Bailey e Amanda Knox - retiraram o seu "gosto" da publicação de vitória do artista de 59 anos.
Especula-se que a razão para este comportamento esteja relacionada com as cerca de 6 mil páginas de documentos oficiais que foram recentemente tornados públicos, e que alegadamente contêm informação negativa sobre Depp. Ironicamente, foram os fãs do ator que chamaram a atenção para os documentos, numa tentativa de arruinar ainda mais a reputação de Heard. Escusado será dizer que o plano não correu como planeado. Nestes documentos, incluem-se inclusive alegações que nem os advogados do ex-casal utilizaram em julgamento, de acordo com a imprensa norte-americana.

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Os documentos revelam que o plano original da equipa de defesa do artista era utilizar fotografias nudes de Heard, bem como o facto desta ter tido uma "breve experiência como dançarina exótica" muitos anos antes, como parte da estratégia de acusação em tribunal; revelam ainda que os advogados de Depp tentaram responsabilizá-la pela morte acidental de um amigo seu; afirmam que fotografias e vídeos submetidos por Depp foram manipulados; e mostram mensagens que o antigo assistente de Depp, Stephen Deuters, alegadamente enviou em 2014, nas quais confirma que a atriz foi pontapeada por Depp durante um voo privado.
Ademais, a sua equipa jurídica terá também lutado para esconder os testemunhos da atriz Ellen Barkin, em que esta alegava que Depp lhe tinha atirado com uma garrafa enquanto namoravam, de David Spiegel, o psiquiatra que testemunhou a favor de Heard sobre o alegado trauma que sofreu às mãos do ator, e o de Dawn Hughes, uma psicóloga que determinou que Heard sofria de stress pós-traumático como resultado de "violência íntima por parte do parceiro". Isto sem mencionar as mensagens perturbadoras que Depp trocou com Paul Bettany - que acabaram por ser usadas em tribunal - e alegadamente com o cantor Marilyn Manson, nas quais os dois terão falado sobre o filme Salò, proibido em vários países pelas representações gráficas de jovens a ser violados e torturados. Talvez esta seja só a ponta do iceberg, mas parece ser um ponto de viragem num dos casos legais mediáticos do ano.

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