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Celebridades

Não almoça, tem uma dieta rígida e faz exercício regular. A rotina de Carlos III mudou?

Parece que não. Mantém uma alimentação rica em frutas e vegetais biológicos, cogumelos selvagens, ovos e peixes gordos, como o salmão, e faz a mesma rotina de exercício físico diário que os pilotos da Real Força Aérea Canadiana. Nada mau para um homem de 75 anos.

Foto: Getty Images
08 de fevereiro de 2024 às 11:21 Madalena Haderer

O recente diagnóstico de cancro do rei foi recebido com choque pelas razões óbvias, mas também porque Carlos tem, há muitos anos, um estilo de vida bastante saudável, com uma alimentação cuidada e com base em produtos biológicos. De acordo com diversas fontes próximas, o rei prefere pão caseiro feito com farinhas ricas em nutrientes, como centeio e espelta, complementado com saladas de produtos biológicos, ovos escalfados, cogumelos selvagens, ameixas dos seus jardins em Highgrove House, juntamente com salmão, queijo e biscoitos (o homem também não é de ferro). Para além disso, dois dias por semana o rei não come carne, outros dois dias não come peixe e há um dia em que não come lacticínios. Já em termos de exercício, de acordo com o jornal britânico The Telegraph, o rei tem uma rotina baseada nos cinco exercícios básicos da Real Força Aérea Canadiana, que faz duas vezes por dia. Não é por acaso que Camilla disse, em 2020, que o marido é "provavelmente o homem mais em forma que conheço". Boas notícias para os seus súbditos, más notícias para o cancro. Esperemos.

Foto: Getty Images

Na mesma entrevista, a rainha revelou ainda que o marido é um ávido caminhante. "Ele caminha e caminha e caminha", disse ela. "Parece uma cabra montesa. Deixa toda a gente a quilómetros para trás." Também o filho, Harry, na sua autobiografia Na Sombra, refere a preocupação do pai com a boa forma física, narrando um hábito vagamente caricato, principalmente se tivermos uma imaginação muito vívida. Diz o duque de Sussex que o pai costuma fazer "pinos de cabeça em cuecas" para aliviar dores crónicas no pescoço e nas costas relacionadas com lesões de polo.

De volta ao exercício mais convencional – ainda que muito avançado para um homem de 75 anos –, a rotina de Real Força Aérea Canadiana, que foi concebida para pilotos que precisam de poder exercitar-se sem ginásio, consiste num treino de 11 minutos que envolve dois minutos de alongamentos, um minuto de abdominais, um minuto de elevações de costas e pernas, um minuto de flexões e seis minutos de corrida no mesmo lugar, fazendo 10 saltos de águia a cada 75 passos. Algo que o rei faz duas vezes por dia.

Foto: Reuters

Em 2018, quando Carlos fez 70 anos, a Clarence House, residência oficial do então príncipe de Gales, celebrou a efeméride divulgando 70 factos sobre o agora rei. Um deles é que Carlos faz uma espécie de jejum intermitente e só toma duas refeições por dia, o pequeno-almoço e o jantar – isto menos por ideologia dietética e mais porque o rei considera o almoço uma interrupção desnecessária nos seus afazeres. Na verdade, estudos recentes indicam que o jejum intermitente pode ser um factor coadjuvante no tratamento do cancro, criando condições que limitam a adaptabilidade, sobrevivência e crescimento das células cancerígenas, e que, pode, inclusivamente, melhorar a eficiência dos tratamentos e reduzir os seus efeitos secundários.

O jejum intermitente é um hábito que o rei de Inglaterra adoptou há muitos anos, muito antes de se ter tornado moda. Algo que acontece com frequência. A sua obsessão com uma alimentação rica em produtos biológicos é outro caso e é muito motivada por preocupações ambientais. A sua dedicação é partilhada pelos antigos chefes reais Darren McGrady e Carolyn Robb. Numa entrevista recente, McGrady disse que Carlos se começou a interessar em produtos biológicos "antes mesmo de serem inventados". Já Robb sublinhou que a quinta do rei foi uma das primeiras a ser certificada como orgânica em todo o Reino Unido, referindo-se a Home Farm, perto de Highgrove.

Não admira, portanto, que tanto Carlos quando a sua equipa de médicos estejam optimistas quanto à evolução do recente diagnóstico.

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