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Celebridades

Linda Evangelista revela estar desfigurada para sempre

A supermodelo usou o Instagram para justificar a sua ausência do mundo da moda durante cinco anos, devido a um procedimento estético que a deixou "irreconhecível" e "permanentemente deformada".

Foto: Getty Images
23 de setembro de 2021 às 17:09 Rita Silva Avelar

Linda Evangelista afirmou ter ficado "brutalmente desfigurada", tendo sofrido raros efeitos secundários no seguimento de um procedimento estético a que foi submetida há cinco anos.

Foto: Getty Images

A supermodelo canadiana, de 56 anos, usou o Instagram para desabafar acerca da sua ausência prolongada da esfera da Moda, justificando-se 'reclusa' de um procedimento que a deixou desfigurada, "mesmo após passar por duas dolorosas, mal sucedidas cirurgias corretivas". 

Foto: Getty
Foto: Getty Images

Linda Evangelista revelou que se submeteu ao procedimento de CoolSculpting, da empresa Zeltiq's, um procedimento de arrefecimento que se destina a destruir células de gordura subcutânea, mas em vez disso o procedimento "estimulou" as suas células gordas, aumentando-as, um possível, mas raro efeito de que ninguém a avisou, como revela no texto publicado.

Foto: Getty Images

Evangelista acabou por desenvolver uma hiperplasia adiposa paradoxal (HAP) - um efeito adverso raro, anteriormente não relatado, da criolipólise (e que foi relatado em 0,0051% dos 1,5 milhões de procedimentos CoolSculpting realizados em todo o mundo).

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Com esta condição, a área tratada torna-se maior, em vez de menor, nas semanas após o procedimento. Podendo deixar uma "massa sem dor, visivelmente aumentada, firme, bem demarcada" por baixo da pele. Foi o que aconteceu a Linda. "Fiquei, como os meios de comunicação social me descreveram, irreconhecível."

A supermodelo já recebeu milhares de mensagens a apoiar a sua condição, e o facto de a ter contado ao mundo, vindas de supermodelos que se cruzaram na sua carreira e da mesma geração, como Cindy Crawford, Tatjana Patitz, Christy Turlington, Naomi Campbell, Trish Goff, Helena Christensen ou Carolyn Murphy, bem como outras personagens da indústria da moda, de Tim Blanks a Nick Knight, passando por Jeremy Scott ou Marc Jacobs. As mensagens são demarcadamente de apoio e carinho, elogiando a carreira brilhante e a beleza estonteante da modelo.

Educada no seio de uma família católica, em 1978, com apenas treze anos, participou num concurso de beleza onde se fez notar, e passou por Toronto, por Nova Iorque e por Paris até se afirmar como modelo, tendo feito inúmeras campanhas e videoclips, como o "Freedom 90" e "Too Funky", de George Michael, precisamente ao lado de Naomi Campbell, Christy Turlington, Cindy Crawford e Tatjana Patitz, todas da mesma geração de modelos dos anos oitenta e noventa. O seu look sedutor e camaleónico (estava sempre a mudar de cor de cabelo, sempre curto) conquistou passerelles de marcas como a Saint Laurent, a Versace, a Thierry Mugler, a Chanel ou a Lanvin, e tornou-a cobiçada para as capas de revistas como a Vogue ou a Harper's Bazaar.

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