Linda Evangelista revela estar desfigurada para sempre
A supermodelo usou o Instagram para justificar a sua ausência do mundo da moda durante cinco anos, devido a um procedimento estético que a deixou "irreconhecível" e "permanentemente deformada".

Linda Evangelista afirmou ter ficado "brutalmente desfigurada", tendo sofrido raros efeitos secundários no seguimento de um procedimento estético a que foi submetida há cinco anos.


A supermodelo canadiana, de 56 anos, usou o Instagram para desabafar acerca da sua ausência prolongada da esfera da Moda, justificando-se 'reclusa' de um procedimento que a deixou desfigurada, "mesmo após passar por duas dolorosas, mal sucedidas cirurgias corretivas".



Linda Evangelista revelou que se submeteu ao procedimento de CoolSculpting, da empresa Zeltiq's, um procedimento de arrefecimento que se destina a destruir células de gordura subcutânea, mas em vez disso o procedimento "estimulou" as suas células gordas, aumentando-as, um possível, mas raro efeito de que ninguém a avisou, como revela no texto publicado.


Evangelista acabou por desenvolver uma hiperplasia adiposa paradoxal (HAP) - um efeito adverso raro, anteriormente não relatado, da criolipólise (e que foi relatado em 0,0051% dos 1,5 milhões de procedimentos CoolSculpting realizados em todo o mundo).




Com esta condição, a área tratada torna-se maior, em vez de menor, nas semanas após o procedimento. Podendo deixar uma "massa sem dor, visivelmente aumentada, firme, bem demarcada" por baixo da pele. Foi o que aconteceu a Linda. "Fiquei, como os meios de comunicação social me descreveram, irreconhecível."
A supermodelo já recebeu milhares de mensagens a apoiar a sua condição, e o facto de a ter contado ao mundo, vindas de supermodelos que se cruzaram na sua carreira e da mesma geração, como Cindy Crawford, Tatjana Patitz, Christy Turlington, Naomi Campbell, Trish Goff, Helena Christensen ou Carolyn Murphy, bem como outras personagens da indústria da moda, de Tim Blanks a Nick Knight, passando por Jeremy Scott ou Marc Jacobs. As mensagens são demarcadamente de apoio e carinho, elogiando a carreira brilhante e a beleza estonteante da modelo.Educada no seio de uma família católica, em 1978, com apenas treze anos, participou num concurso de beleza onde se fez notar, e passou por Toronto, por Nova Iorque e por Paris até se afirmar como modelo, tendo feito inúmeras campanhas e videoclips, como o "Freedom 90" e "Too Funky", de George Michael, precisamente ao lado de Naomi Campbell, Christy Turlington, Cindy Crawford e Tatjana Patitz, todas da mesma geração de modelos dos anos oitenta e noventa. O seu look sedutor e camaleónico (estava sempre a mudar de cor de cabelo, sempre curto) conquistou passerelles de marcas como a Saint Laurent, a Versace, a Thierry Mugler, a Chanel ou a Lanvin, e tornou-a cobiçada para as capas de revistas como a Vogue ou a Harper's Bazaar.

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