Harry critica William e revela bastidores de discussões com o pai e o irmão
"Foi aterrador ver o meu irmão a gritar comigo, o meu pai a dizer-me coisas que não eram verdade e a minha avó ali sentada a aceitar silenciosamente", revelou Harry.
É, possivelmente, o documentário mais falado do ano, e um dos que gera menos consenso entre os fiéis seguidores da vida da família real britânica (ou a Firma, como também é conhecida). Harry & Meghan, em emissão na Netflix, retrata os últimos anos da vida dos duques de Sussex, que vivem na Califórnia, afastados da família real inglesa há pelo menos dois anos, depois de uma saída problemática, que levantou vários conflitos. Sobretudo depois de Harry e Meghan terem dado uma entrevista a Oprah em que revelam os contornos da saída: racismo, assédio moral, regras severas, entre outras acusações.
Agora, e nos primeiros três episódios do novo documentário, Meghan criticou a Firma por não a ter, alegadamente, protegido contra os media britânicos. No 4º episódio, Harry regressa ao tema. "Há 30 anos que vejo os bastidores, vejo como este sistema funciona e é gerido. São briefings constantes (no departamento de comunicação de Buckingham), sobre outros membros da família, sobre serviços prestados, convites para a imprensa. É um jogo insano. Há fugas, mas algumas delas são voluntárias", afirma Harry, sobre os tablóides e a gestão da comunicação do Palácio. "Se a tua equipa de comunicação quiser ver-se livre de um artigo negativo sobre o teu empregador, terá de dar algo em troca sobre outra pessoa. Os gabinetes trabalham uns contra os outros. É um arranjo estranho, um acordo tácito". Em discussão estão agora as afirmações ditas nos três episódios finais do documentário dos duques de Sussex - disponíveis desde esta quinta, 15 de dezembro -, que expõem uma briga entre irmãos, com Harry a acusar William de o ter deixado desamparado. O duque de Sussex revelou que a reunião para decidir a saída do casal da família real, que ficou conhecida como "Megxit", foi das mais duras de sempre, cheia de exigências e contornos complicados entre os membros da família, nomeadamente a rainha, que ainda era viva, e o filho, atual rei, Carlos. "Foi aterrador ver o meu irmão a gritar comigo, o meu pai a dizer-me coisas que não eram verdade e a minha avó ali sentada a aceitar silenciosamente", revelou Harry. "O mais triste é esta ponte que foi construída entre mim e o meu irmão, ele está do lado da instituição e eu estou do lado da instituição... Mas eu compreendo", disse. "Faz parte do seu legado. De certa forma, já faz parte dele, ele tem uma responsabilidade pela sobrevivência e continuidade desta instituição".

Em discussão estão agora as afirmações ditas nos três episódios finais do documentário dos duques de Sussex - disponíveis desde esta quinta, 15 de dezembro -, que expõem uma briga entre irmãos, com Harry a acusar William de o ter deixado desamparado. O duque de Sussex revelou que a reunião para decidir a saída do casal da família real, que ficou conhecida como "Megxit", foi das mais duras de sempre, cheia de exigências e contornos complicados entre os membros da família, nomeadamente a rainha, que ainda era viva, e o filho, atual rei, Carlos. "Foi aterrador ver o meu irmão a gritar comigo, o meu pai a dizer-me coisas que não eram verdade e a minha avó ali sentada a aceitar silenciosamente", revelou Harry. "O mais triste é esta ponte que foi construída entre mim e o meu irmão, ele está do lado da instituição e eu estou do lado da instituição... Mas eu compreendo", disse. "Faz parte do seu legado. De certa forma, já faz parte dele, ele tem uma responsabilidade pela sobrevivência e continuidade desta instituição".

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