O café pode ajudar a perder peso. Que quantidade devemos tomar para colher mais benefícios?
Estudos indicam que as propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias do café ajudam a prevenir doenças e contribuem para eliminar gordura. Mas que condições têm de ser respeitadas para que isto, de facto, se verifique?
Há evidências científicas de que o café pode ter efeitos benéficos na perda de peso. Sabe-se que a cafeína é uma das poucas substâncias que ajudam a acelerar o metabolismo, levando o corpo a gastar mais energia, queimando, no processo, calorias e eliminando gordura. Também possui um efeito termogénico, isto é, aumenta a produção de calor do corpo.
Numa revisão sistemática de vários estudos — publicada em 2021 e recuperada recentemente pelo site Healthline — os investigadores concluíram que o café pode contribuir para a prevenção e redução do armazenamento de gordura no corpo. Isto acontece graças a três fatores principais: a forma como age sobre a microbiota intestinal, a influência que exerce sobre proteínas envolvidas na síntese de lípidos no corpo e a inibição das células responsáveis por armazenar gordura no organismo.
O mesmo documento indica que as propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias do café ajudam a prevenir a síndrome metabólica, doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2 e obesidade. Mas, para que os efeitos anti-obesidade se verifiquem, têm de ser ingeridas três a seis chávenas por dia, de acordo com os investigadores.
Mais recentemente, numa revisão sistemática publicada em 2024, os autores detetaram conclusões inconsistentes quanto aos benefícios da ingestão de café. Alguns dos estudos apontavam para o seu papel positivo na promoção da perda de peso, enquanto outros não encontraram qualquer ligação entre os dois. As limitações que podem estar na base destes resultados relacionam-se com as dietas variáveis dos participantes, as suas composições corporais e hábitos de consumo de cafeína.
Quando o tema é o exercício físico, estudos indicam que tomar café contribui positivamente para a resistência, força muscular e velocidade dos movimentos, resultando numa melhor performance física. O consumo ideal de cafeína para promover estes benefícios será entre 3 a 6 miligramas por quilo de massa corporal. E, se não gosta de café, nem tudo está perdido. Ingerida em pastilhas, enxaguantes bocais bebidas e géis energéticos, a cafeína continua a surtir os mesmos efeitos no corpo.
Como com tudo quando o tema é a perda de peso, o café pode, de facto, ser benéfico para atingir os objetivos, mas fatores como exercício físico, dieta e reação à cafeína vão influenciar os resultados.
Caminhada do pum: benéfica para a saúde ou mais um disparate das redes sociais?
Os benefícios desta atividade são fundamentados pela ciência. Agora, chamam-lhe "fart walk", mas não é novidade nenhuma. Há quem o faça há décadas.
Cancro da mama. O que fazer quando os tratamentos deixam sequelas físicas e psicológicas
Em oncologia, por vezes, o que é usado para tratar tem de ser tão ou mais agressivo quanto o adversário. Numa primeira fase, o foco está em sobreviver. Mas, a partir de determinada altura, as sequelas dos tratamentos podem tornar a vida difícil – e é preciso tratá-las também.
"A masturbação feminina contraria a crença de que as mulheres são menos sexuais, de que o seu prazer deve depender de um parceiro"
Em entrevista à Máxima, a sexóloga Melanie Eichhor explica que, em muitas culturas, "não é o ato em si que é problemático, mas a independência e a autodeterminação que ele representa".
Mulheres cada vez mais jovens sentem dor durante relações sexuais. Porquê?
A dispareunia, ou dor durante o sexo ou contactos íntimos, atinge as mulheres em qualquer idade. Numa fase mais tardia da vida, pode estar relacionado com a menopausa, mas há inúmeras mulheres com 20 anos e menos que se queixam deste problema.
