Sarah Jessica Parker e outras celebridades com negócios falhados

De Jennifer Lopez e Kanye West, estas grandes estrelas tentaram aventurar-se para fora da sua zona de conforto e fracassaram. Eis algumas recordações.

Foto: Getty Images / Collage: Safiya Ayoob
27 de agosto de 2024 às 07:00 Safiya Ayoob / Com Rita Silva Avelar

Embora muitas celebridades tenham alcançado um sucesso estrondoso nas suas respetivas áreas de atuação, como música, cinema e desporto, nem sempre as suas incursões no mundo dos negócios seguem o mesmo caminho de glória. Muitas destas figuras públicas tentaram diversificar as suas fontes de rendimento, investindo em diferentes setores, mas acabaram por se deparar com falhanços financeiros significativos. 

Sarah Jessica Parker

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A atriz mais conhecida pelo seu papel de Carrie Bradshow em O Sexo e a Cidade, anunciou discretamente que estava a encerrar as atividades da sua marca homónima após uma década. A SJP de Sarah Jessica Parker não fugiu muito à sua personagem de televisão focando-se em produzir sapatos, mais concretamente saltos altos coloridos, com brilhantes e outros apliques. A linha foi criada em 2014 e encerra este ano, após uma década.

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Kanye West

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Kanye West é uma figura incontornável no mundo da música e, mais recentemente, no universo da moda. No entanto, a sua primeira tentativa de lançar uma marca de roupa, denominada Pastelle, em 2009, foi um fracasso. A marca foi promovida por Kanye durante vários anos, com peças esporadicamente usadas por ele e por outras celebridades, mas nunca chegou a ser oficialmente lançada no mercado. As razões para o fracasso são variadas, mas parecem incluir uma falta de foco e direção clara para a marca, além de conflitos com outros projetos de Kanye.

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Jennifer Lopez

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Jennifer Lopez, uma das mais famosas cantoras e atrizes do mundo, lançou a sua linha de roupas, Sweetface, em 2001. A marca, inicialmente bem recebida, acabou por enfrentar dificuldades significativas, culminando no seu encerramento em 2009. A coleção foi criticada por ser inconsistente e, em muitos casos, fora de moda. Além disso, os preços elevados para um público-alvo de classe média contribuíram para o declínio da marca.

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50 Cent 

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O rapper é conhecido por ter diversificado os seus investimentos, mas nem todos foram bem-sucedidos. Em 2011, lançou a bebida energética Street King, com a promessa de que cada venda ajudaria a fornecer uma refeição para uma criança necessitada em África. Apesar da nobre causa, a marca não conseguiu ganhar tração no mercado, provavelmente devido à saturação do universo das bebidas energéticas e à falta de uma campanha de marketing eficaz.

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Kim Kardashian

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Kim Kardashian, uma das figuras mais influentes nas redes sociais, lançou a aplicação Kimoji em 2015, uma coleção de emojis personalizados inspirados na sua vida e personalidade. Embora tenha tido algum sucesso inicial, o entusiasmo em torno da app rapidamente diminuiu. A concorrência de emojis gratuitos e a falta de atualizações relevantes para a aplicação contribuíram para o seu declínio. Eventualmente, a app tornou-se irrelevante, sendo um exemplo de como o hype inicial nem sempre se traduz em sucesso sustentável.

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Britney Spears 

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Britney Spears, uma das maiores estrelas pop dos anos 2000, abriu um restaurante chamado Nyla em Nova Iorque, em 2002. O nome do restaurante era uma combinação de Nova Iorque e Louisiana, estados que influenciaram o menu. No entanto, o restaurante rapidamente se tornou conhecido pelos seus problemas de gestão e pela comida de má qualidade. Apenas cinco meses após a abertura, Spears cortou laços com o restaurante, que acabou por fechar logo depois.

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Natalie Portman

Conhecida tanto pela sua atuação brilhante como pelo seu ativismo em prol dos direitos dos animais, a atriz decidiu entrar no mundo dos negócios ao lançar uma linha de calçado vegan em 2008. A marca, desenvolvida em parceria com a Te Casan, pretendia oferecer sapatos elegantes e de alta qualidade, sem qualquer produto de origem animal. No entanto, apesar do bom conceito, a marca não conseguiu atrair um número suficiente de consumidores. Os preços elevados, que muitas vezes chegavam a centenas de dólares por par, e a crise financeira global que afetou o poder de compra em 2008, contribuíram para o fracasso do negócio. A marca fechou as portas menos de um ano após o seu lançamento.

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Blake Lively

A atriz mundialmente conhecida pela série Gossip Girl, decidiu explorar o seu lado empreendedor com o lançamento de um site de comércio eletrónico e lifestyle chamado Preserve em 2014. O site tinha como objetivo promover produtos artesanais e contar histórias por detrás dos itens vendidos, combinando e-commerce com uma abordagem editorial. Apesar das suas boas intenções, Preserve foi alvo de críticas por ser confuso, difícil de navegar e por promover produtos a preços exageradamente altos. Blake Lively acabou por fechar o site em outubro de 2015, admitindo que o projeto não estava à altura das suas expectativas.

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Jessica Simpson

Antes de ter sucesso com a sua linha de roupas, Jessica Simpson esteve envolvida num negócio que acabou por ser um dos maiores fracassos no mundo das celebridades: o Fashion Café. Este restaurante temático foi fundado em 1995 por vários supermodelos da época, como Naomi Campbell e Claudia Schiffer, com Jessica Simpson a juntar-se mais tarde como investidora e promotora. O conceito era servir comida "fashion" num ambiente glamoroso, inspirado nas passerelles. Contudo, o restaurante foi duramente criticado pela má qualidade da comida e pelo serviço inadequado, levando ao encerramento em poucos anos. Além disso, escândalos financeiros envolvendo os fundadores também contribuíram para o seu declínio.

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Lindsay Lohan

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Conhecida tanto pelos seus papéis em filmes icónicos como pelos seus altos e baixos na vida pessoal, a atriz tentou reinventar-se como empresária no setor da hospitalidade. Em 2018, abriu o Lohan Beach House, um clube de praia em Mykonos, Grécia. O empreendimento ganhou alguma notoriedade, até com um reality show da MTV sobre a gestão do clube. No entanto, o negócio enfrentou críticas pela sua gestão, falta de organização e preços exorbitantes, que afastaram muitos clientes. Em 2019, o clube foi fechado, sendo considerado um fracasso comercial.

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