Ser uma mulher em Hollywood é um desafio marcado por pressões incessantes, em particular no que toca à necessidade de manter uma juventude aparentemente intocável. A indústria cinematográfica impõe padrões exigentes, levando muitas atrizes a sucumbir às pressões para permanecerem eternamente jovens e podemos dizer que talvez tenha sido isso que aconteceu à Demi Moore, a atriz norte-americana de 62 anos.
Conhecida pelas maçãs do rosto marcantes e uma cara sempre esculpida, podemos dizer que a reação que todos tiverem com o aparecimento irreconhecível de Moore na passerelle da Fendi em 2021, foi legítima. A obsessão pela juventude reflete-se frequentemente em procedimentos cosméticos, como as plásticas, onde o apelo à eterna juventude muitas vezes leva a decisões extremas (como terá sido o caso?).
Três anos depois e a atriz parece ter voltado ao "normal", conforme vimos na estreia da segunda temporada da série Feud: Capote vs. The Swans, no MoMA, em Nova Iorque. Bem, o normal para Hollywwod porque está mais jovem do que nunca. Este ciclo implacável de expectativas irreais coloca as mulheres num dilema constante entre ceder às pressões estéticas da indústria e abraçar o envelhecimento natural. Este desafio, além de evidenciar desigualdades de género, destaca a urgência de redefinir os padrões estéticos em Hollywood.
