Quem é Kamila Valieva, a patinadora russa punida?
Tem apenas 17 anos, mas já enfrenta uma tempestade mediática na sua carreira, depois de ter sido anunciado que vai ser suspensa quatro anos por doping.

Kamila Valieva não é de todo um nome desconhecido da alta competição. Praticamente dois anos depois de ganhar o ouro nos Jogos Olímpicos de Inverno de 2022, em Pequim, a patinadora artística russa foi banida das competições olímpicas por quatro anos e, obviamente, desclassificada. A razão foi um teste de doping que acusou positivo para trimetazidina, utilizada no tratamento de angina peitoral - e a decisão foi tomada pelo Tribunal Arbitral do Desporto. Mais: a patinadora e as colegas de seleção perdem automaticamente a medalha de ouro conquistada na prova por equipas, que será atribuída aos Estados Unidos. Na altura, Valieva tentou alegar que o teste tinha acusado positivo por contaminação de uma substância contida num medicamento que o avô tomava para efeitos cardíacos, mas a alegação foi recusada.
A decisão acontece a pouco menos de dois anos dos Jogos Olímpicos de Inverno de 2026, que terão lugar em Milão e Cortina d'Ampezzo, Itália, e Valieva não vai poder competir até dezembro de 2025.

Nascida a 26 de abril de 2006 em Kazan, Rússia, mede 1,55 e atualmente está nas mãos dos treinadores Eteri Tutberidze e Sergei Dudakov. Fez a sua estreia internacional na época de 2018-19, ganhando a medalha de ouro no Grande Prémio de Juniores em França, e mais tarde venceu o Campeonato do Mundo de Juniores e o Campeonato da Europa. Em 2022, recebeu a Ordem da Amizade, uma condecoração estatal, do Presidente Vladimir Putin.
Entre os títulos já conquistados estão o de vice-campeã nacional de 2021, campeã do GP Skate Canada 2021, campeã da Final do Grand Prix Júnior de 2019, campeã nacional júnior, vice-campeã nacional e campeã mundial júnior de 2019. É atualmente detentora da maior pontuação registada na categoria individual feminina, recorde que obteve no Finlandia Trophy de 2021 e depois superado por ela mesma no Skate Canada International de 2021 e na Rostelecom Cup de 2021.
Este não é o primeiro caso conhecido de uma atleta russa acusada de dopagem. O estado já apresenta um histórico, em 2014, nos Jogos Olímpicos de Sochi, surgiu o escândalo de dopagem, que levou, dois anos mais tarde, à proibição da participação na competição do antigo diretor da federação russa e de um dos principais treinadores. A Rússia foi também parcialmente proibida de participar nos Jogos Olímpicos de 2016 e, em 2019, recebeu uma proibição de dois anos por parte da Agência Mundial Antidopagem.

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