Sandra Bullock honra desejo final do namorado
O fotógrafo Bryan Randall morreu aos 57 anos vítima da doença de ELA.
Nos últimos dias, têm circulado notícias de que a dançarina e coreógrafa acusou o ex-colega de assédio sexual. Paula Abdul, 61, apresentou, na última semana de dezembro, um processo ao Tribunal Supremo de Los Angeles, alegando que Nigel Lythgoe, 74, a agrediu sexualmente em duas ocasiões, quando ambos trabalhavam nos programas televisivos American Idol e no So You Think You Can Dance, ambos dedicados a talentos.
O processo foi apresentado sob o abrigo do Sexual Abuse and Cover Up Accountability Act, que permite a instauração de processos civis por agressão sexual, mesmo que o prazo de prescrição tenha expirado. Abdul nomeia não só Lythgoe como arguido, como também as produtoras 19 Entertainment Inc., Fremantle Media North America Inc., American Idol Productions Inc. e Dance Nation Productions Inc.
Analisando com mais detalhe, no processo a dançarina afirma que o primeiro incidente terá ocorrido no início dos anos 2000, quando ambos trabalhavam no American Idol. Aqui, Abdul afirma que ao entrar num elevador, "Lythgoe empurrou-a contra a parede, depois agarrou-lhe nos órgãos genitais e nos seios e começou a enfiar a língua pela garganta abaixo". A coreógrafa refere ainda, segundo o documento, que a razão por não ter feito queixa foi "por medo de que Lythgoe a despedisse do American Idol".
Em relação à segunda agressão, esta terá ocorrido em 2015, quando Abdul era jurada do So You Think You Can Dance. No processo, a dançarina afirma que, durante um jantar na casa de Lythgoe, ao qual a cantora compareceu "acreditando que se tratava de um convite profissional", Lythgoe alegadamente "forçou-se a ficar em cima de Abdul enquanto ela estava sentada no seu sofá e tentou beijá-la enquanto insistia que os dois dariam um excelente 'power couple'".
Num comunicado enviado à TMZ, Lythgoe respondeu às alegações: "Dizer que estou chocado e triste com as alegações feitas contra mim por Paula Abdul é um eufemismo triste. Por mais de duas décadas, Paula e eu interagimos como amigos e colegas queridos".
Nesta terça-feira, dia 2 de janeiro, surgiram atualizações ao caso. Segudo o Variety, duas ex-concorrentes do programa de competição All American Girl, que foi para o ar em 2003, identificadas no processo como Jane Doe K.G. e Jane Doe K.L., alegam que o produtor as levou para casa depois de uma festa de finalização do show e fez avanços sexuais a ambas. Uma delas alega que Lythgoe lhe puxou a camisola por cima da cabeça e tentou beijá-la, enquanto a outra o acusa de a ter encostado a um piano e de lhe ter forçado a língua na cara quando ela tentou afastar-se. Foi o TMZ que decifrou o documento, sendo que Lythgoe está identificado no processo apenas como John Roe N.L. e o programa pelas suas iniciais, A.A.G.