Estamos em 2022 e, infelizmente, continuamos a ouvir falar em body shaming, que é um ataque à forma física de alguém, de modo a denegrir essa pessoa ou fazê-la sentir-se mal. É o que provavelmente Rihanna sente ao ler os milhares de comentários depreciativos quanto ao seu peso - a cantora foi mãe há apenas 3 meses.
Durante a gravidez, a artista, natural de Barbados, inspirou mulheres de todo o mundo a abraçar e celebrar o corpo que passa por uma gravidez, ao usar conjuntos de roupa ousados e sedutores, muitas vezes com a barriga à mostra, contrariando as aborrecidas e esvoançantes roupas associadas a este estado de graça. Rihanna contribuiu, sem dúvida, para a desconstrução da ideia de que há uma indumentária própria de grávida.Agora, três meses depois de ser mãe, e embora a sua posição seja firme - recusa-se a ceder à pressão de esconder o corpo pós-gravidez e a cimentar a chamada cultura snapback (o tempo em que o corpo de uma mulher "volta" à forma de pré-gravidez depois de ter um bebé) - Rihanna está a ser alvo de críticas.
Algumas das manchetes das últimas notícias sobre si referem-se diretamente ao seu peso, em vez de se focarem na sua atitude positiva. Isto traduz-se em títulos como "Rihanna ostenta o seu peso pós-gravidez" ou Rihanna "abraça a sua forma", como exemplifica a jornalista Hafsa Lodi, num artigo em género de testemunho à Glamour inglesa. Esta é também uma forma de body shaming, que deve e pode ser cada vez mais contrariada com a normalização e aceitação de todos os tipos de corpos, e tornar a questão do tempo que cada mulher leva para voltar (ou não) a si depois de uma gravidez, finalmente uma não questão.
Agora, três meses depois de ser mãe, e embora a sua posição seja firme - recusa-se a ceder à pressão de esconder o corpo pós-gravidez e a cimentar a chamada cultura snapback (o tempo em que o corpo de uma mulher "volta" à forma de pré-gravidez depois de ter um bebé) - Rihanna está a ser alvo de críticas.