Árvore genealógica da família real. As mudanças na linha de sucessão agora que Carlos é rei
A morte da rainha instigou o primeiro salto em frente da linha de sucessão das últimas sete décadas.
Camilla Parker Bowles pode estar casada com Carlos III, agora rei de Inglaterra, desde 2005, mas não foi assim há tanto tempo que a rainha consorte era vista como "a outra mulher" no casamento de Carlos e Diana (separados em 1992, altura em que o caso veio a público, e divorciados em 1996). Principalmente após a morte da princesa de Gales, Camilla tinha de provar que pertencia ao lado da família real e, com esse objetivo em mente, submeteu-se a uma transformação completa, como conta Bertrand Meyer-Stabley no seu livro Majesté: Le règne d'Elizabeth II.
Em seis meses, Camilla terá gasto uma soma astronómica em procedimentos estéticos, afirma o jornalista e autor, entre os quais destacamos branqueamento e alinhamento dos dentes (pelo menos 11 mil euros), várias injeções de botox para corrigir as rugas na testa, peelings e tratamentos a laser para diminuir os pés de galinha na zona dos olhos e também as rugas de expressão em redor dos lábios. A isto, juntou-se uma dieta alimentar restrita, sob a "supervisão de um nutricionista de renome" e com ela um novo guarda-roupa. Adeus botas de campo e calças tweed, olá fatos estruturados e vestidos Valentino.
A história de Bertrand Meyer-Stabley não é descabida, até porque, em outubro deste ano, Camilla esteve de férias num retiro holístico na Índia dirigido por um médico homeopata e pela sua mulher nutricionista, segundo a imprensa internacional. Mas o mais surpreendente de tudo (ou não) é que terá sido Carlos III a encorajar Camilla a perseguir ditos procedimentos estéticos, a fim de "melhor o seu visual para corresponder aos padrões esperados de um membro da família real", acrescentou o autor.