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Beleza / Wellness

O truque do ‘pé no ar’ a lavar os dentes e outras dicas fit para quem passou dos 40

Vonda Wright, cirurgiã ortopédica e especialista mundialmente em longevidade e mobilidade, foi ao podcast de Mel Robbins falar sobre a rotina que recomenda a todos os seus pacientes para uma vida longa, com força, equilíbrio e uma coluna direita como um fuso.

Vonda Wright recomenda rotina para vida longa com força e equilíbrio
Vonda Wright recomenda rotina para vida longa com força e equilíbrio
04 de dezembro de 2025 às 12:35 Madalena Haderer

Fazer exercício físico para viver muitos anos com saúde e com mobilidade pode parecer complicado. É melhor correr ou nadar? Fazer aulas de zumba ou pilates? Yoga ou kickboxing? Aulas de grupo ou desportos solitários? Modalidades que põem a tónica na flexibilidade, na força ou na resistência? Com tantas possibilidades e ponderações, o mais provável é que a motivação vá desaparecendo. Porém, uma coisa é certa: nos últimos anos, muito se tem falado na importância do treino de força para as mulheres de meia idade, ou seja, levantar pesos. 

A partir dos 40, e sobretudo quando se entra na perimenopausa e na menopausa, há uma diminuição do nível de estrogénios, que contribui para a perda de massa muscular e da densidade óssea. E o treino de força ajuda a impedir e a reverter esse declínio. Num do podcast da famosa autora norte-americana , Vonda Wright, cirurgiã ortopédica e especialista mundial em mobilidade, envelhecimento e longevidade, disse quais os exercícios mais importantes para chegar à terceira idade com força, equilíbrio e agilidade. E a rotina é surpreendentemente simples.

Tudo começa com uma boa caminhada. Quatro, na verdade. A cirurgiã ortopédica explica a Robbins que temos de “passar três horas por semana a fazer caminhadas: quatro sessões semanais de 45 minutos cada”. O passo deve ser acelerado, aquilo a que se chama uma caminhada enérgica. “Nem tão rápida que fique sem fôlego, nem tão lenta que dê para ter uma longa conversa sobre a paz no mundo”, brinca a médica.

A segunda componente desta rotina é, como já deve ter adivinhado, o treino de força. “Temos de aprender a levantar pesos pesados no mínimo duas vezes por semana”, explica Wright, acrescentando que por pesado, que é um conceito subjectivo e variável para cada pessoa, devemos entender “um peso que só conseguimos levantar entre quatro a seis vezes seguidas”. A médica esclarece que o objectivo é “levantarmos até ficarmos fatigadas”, mas que não devemos desanimar se não conseguirmos fazê-lo da noite para o dia. “Se começar a exercitar-se usando apenas o seu peso corporal”, desenvolve a especialista, “poderá demorar seis, talvez nove meses, até aprender a técnica e ir levantando pesos cada vez mais pesados, mas vale muito a pena”, conclui. Vonda Wright sublinha ainda que nunca é tarde para começar, dizendo que conhece inúmeros casos de mulheres que começaram a levantar pesos aos 60 anos. “Esta é uma coisa para a qual não há limite de idade”, garante.

Acima de tudo, diz, é imprescindível que cada pessoa consiga suportar o seu próprio peso corporal. “Todas as mulheres devem conseguir fazer 11 flexões”, afiança a médica. Perante o ar de consternação de Robbins, a Wright responde que é perfeitamente possível trabalhar para chegar a esse número. Para ilustrar o argumento, dá o exemplo de umas aulas de longevidade que deu, em tempos, e cujos participantes tinham “51% de gordura corporal, não conseguiam aguentar [tempo nenhum] em posição de prancha e nem fazer uma caminhada à volta da pista de corrida”. Ao fim de três meses a terem aulas duas vezes por semana, com uma variedade de exercícios de força, “já eram capazes de concluir a caminhada de cinco quilómetros, e de ficar em posição de prancha durante dois minutos”, conta.

Interessa saber que esta rotina tem também uma componente de resistência. Quando ficar confortável com as sessões de caminhada, do seu corpo: pelo menos duas vezes por semana, deve aumentar o ritmo cardíaco e mantê-lo elevado durante 30 segundos, e depois recuperar completamente em três ou quatro minutos, voltando ao ritmo normal – deve fazer quatro ciclos destes por sessão de caminhada. A cirurgiã ortopédica dá o seu próprio exemplo, dizendo que consegue chegar aos 186 batimentos por minutos e depois voltar para o ritmo normal de 130 a 140, em poucos minutos.

Por último, outro aspecto fulcral para uma vida longa com saúde e mobilidade, de acordo com esta especialista, é exercitar o equilíbrio. Para isto, Vonda Wright recomenda que se lave sempre os dentes com um pé no ar, ora o esquerdo, ora o direito. E, de facto, já que vamos estar paradas em frente ao lavatório, por que não aproveitar para ? Melhor mesmo só lavar os dentes enquanto fazemos flexões.

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