"As mulheres vão gostar dele": Sean Connery, o escocês dos encantos mil
O mundo da sétima arte perdeu um dos seus grandes astros. O universo, em geral — e o das mulheres, em particular —, viu partir a voz mais ímpar de que há história, a par do sotaque mais desejado de sempre.

Conta-se que foi Dana, a mulher do coprodutor de 007, Cubby Broccoli, que o convenceu a considerar Sean Connery para o papel de James Bond. Na calha, estavam nomes fortes do cinema da época, como é o caso de Richard Burton, Cary Grant e Rex Harrison.


Todos eles candidatos exímios, qualquer um deles ator de excelência, nenhum deles com a voz e com o sotaque de Sean Connery. E, muito menos, com aquele ar que não chega a ser de malandro — mas que o roça muito bem —, adivinhando-se divino quando envolvido num charme distinto, bem como num oceano de encantos mil, como só Sean Connery. Para a mulher de Cubby Broccoli, aquele ator escocês tinha, precisamente, "o magnetismo e a química sexual" necessários para o papel de James Bond. Fleming, o criador de Bond, não concordou. Acontece que, no final das contas, Broccoli estava certo e Fleming estava errado.

"As mulheres vão gostar dele"
Foi em 1957 que Sean Connery conseguiu o seu primeiro papel principal, em Blood Money, uma versão da BBC de Requiem for a Heavyweight, no qual o escocês interpretou um pugilista cuja carreira se encontrava em declínio. Tornou-se famoso, na América, quando o ator, Jack Palance, se recusou a viajar para Londres, no âmbito daquele filme, e, então, Jacqueline Hill, a futura mulher do produtor da película, Alvin Rakoff, sugeriu Sean: "As mulheres vão gostar dele", fundamentou.

Um ano depois, Sean Connery contracenava ao lado de Lana Turner, em Another Time, Another Place (1958). O namorado daquela atriz, o mafioso Johnny Stompanato, reagiu mal aos rumores de um possível romance entre os atores, que despontaram na altura, invadiu o set e puxou de uma arma. Connery conseguiu agarrá-lo e dominá-lo, sem que tenha sido necessário outro tipo de intervenção. A realidade é que as mulheres, sim, gostavam dele. E as mulheres dos realizadores tinham sempre razão quando alertavam os seus maridos para esse facto: o poder (inquestionável) de sedução de Connery, Sean Connery. O ator escocês morreu aos 90 anos, divulgou a BBC na manhã de 31 de outubro. E, com ele, a voz mais sexy de sempre e o sotaque mais incomparável da história.

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