Inclusividade. Já existe uma Barbie com síndrome de Down
Ajudar a quebrar o estigma e oferecer às crianças com Trissomia 21 uma boneca com que se identifiquem é o grande objetivo do novo brinquedo da Mattel, criado em colaboração com uma organização especializada na condição.
Foto: Mattel/Catherine Harbour/REUTERS26 de abril de 2023Ana Filipa Damião
Há uma nova boneca na linha Barbie Fashionistas da Mattel, e desta vez representa uma pessoa com síndrome de Down, doença genética também conhecida como Trissomia 21. A linha em questão, lançada em 2019, tem como objetivo quebrar o estigma à volta de certos atributos físicos e cognitivos, bem como mostrar às crianças que a beleza existe em todos os tipos de corpo, tons de pele e texturas de cabelo.
A Mattel colaborou com a National Down Syndrome Society, organização norte-americana sem fins lucrativos, de modo a garantir que a nova Barbie representava de forma realista uma pessoa com síndrome de Down, das características físicas - como o rosto mais redondo, os olhos amendoados e as palmas da mão com uma única linha - à roupa escolhida, com as cores associadas à consciencialização da condição. "Ela serve para nos lembrar que nunca devemos subestimar o poder da representação. É um enorme passo em frente para a inclusão e um momento que estamos a celebrar", afirmou Kandi Pickard, presidente e diretor executivo da organização, em comunicado, noticiado pela CNN Internacional.
Vale a pena lembrar que as bonecas Barbie foram durante muitos anos criticadas pela suas proporções irrealistas, representando um corpo magro com uma cintura extremamente pequena, pele clara e cabelo claro, excluindo assim diversas etnias.
“Espero que as pessoas possam olhar para esta Barbie e sonhar grande como eu fiz com a minha carreira" afirma a atriz e produtora, que inspirou a imagem desta Barbie.
Esta tendência traz uma nostalgia dos anos 80, vestidos que marcam a cintura e acentuam a anca, de preferência curtos. Divirta-se, estes vestidos são perfeitos para as primeiras festas de verão.
Susana Capela, reumatologista e assistente hospitalar em Reumatologia no Centro hospitalar e Universitário Lisboa Norte, e pós-graduada em Ciências da Dor, conversou com a Máxima sobre esta dolorosa doença.