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De Pilar Quintana a Zadie Smith: 10 novos livros de autores feministas

Entre os novos títulos que acabam de chegar às livrarias estão obras de autores ora assumidamente feministas ora cujos valores de igualdade promovem nas suas obras. Entre a poesia, o ensaio ou o romance, eis as sugestões de leitura para os próximos tempos.

05 de julho de 2021 às 07:00 Joana Moreira

Notas Sobre o Luto, de Chimamanda Ngozi Adichie (Dom Quixote)

Já escreveu Todos Devemos Ser Feministas. Agora, Chimamanda Ngozi Adichie escreve sobre a morte, num pequeno livro que se devora com vagar. A morte do académico nigeriano James Nwoye Adichie (pai da autora) é o pretexto para uma reflexão sobre o luto e os efeitos devastadores e universais que acompanham a dor de perder alguém.

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Maremoto, Djaimilia Pereira de Almeida (Relógio D’Água)

Depois de obras como Esse Cabelo ou Luanda, Lisboa, Paraíso, a escritora Djaimilia Pereira de Almeida, vencedora do Prémio Oceanos de 2019, lança Maremoto, uma história a partir da vida de um ex-combatente na Guiné e de uma amizade acidental. O livro é editado pela Relógio de Água.

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Sinta-se Livre, Zadie Smith (Dom Quixote)

O mais recente livro de Zadie Smith é uma compilação de textos e ensaios da autora cuja fama não esmoreceu desde Dentes Brancos (2000). O movimento Black Lives Matter, racismo, colorismo, redes sociai, o Brexit ou a era Trump são apenas alguns dos temas que surgem nas mais de 400 páginas do livro editado em português, com tradução de Luísa Feijó.

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Raízes brancas, Bernardine Evaristo (Elsinore)

E se o colonialismo tivesse acontecido ao contrário? É essa a premissa do novo livro de Bernardine Evaristo, um romance que imagina o mundo do avesso, em que os europeus são escravos e os africanos os senhores do mundo. A obra provocadora de Evaristo, premiada em 2019 com o Booker Prize, acaba de chegar a Portugal pelas mãos da editora Elsinore.

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A colina que subimos, Amanda Gorman (Editorial Presença)

O poema inaugural da ativista norte-americana comoveu o mundo a 20 de janeiro de 2021, aquando da tomada de posse do 46.º presidente dos Estados Unidos da América, Joe Biden. O discurso da mais jovem poeta a ler um poema na tomada de posse presencial ganha agora a forma de um livro, com um prefácio escrito por Oprah Winfrey. Por cá, a tradução ficou a cargo de Carla Fernandes, sendo esta uma edição bilingue.

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Corpo Casa, Rupi Kaur, (Lua de Papel)

É possivelmente o maior fenómeno de poesia contemporânea. Rupi Kaur catapultou a sua escrita do espaço digital para os suportes físicos e está aí o terceiro livro, uma coletânea de poemas em que a autora fala de temas que lhe são queridos, como o amor, a perda, a feminilidade, a aceitação ou questões relacionadas com a migração.

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Afastar-se – Treze Contos sobre Água, Luísa Costa Gomes (Dom Quixote)

Luísa Costa Gomes já escreveu contos, romances, peças de teatro... Desta vez, a autora portuguesa publica um livro recheado de contos em que a água é parte fundamental. É esse o elemento comum a todos os textos que foi escrevendo durante mais de cinco anos. A água surge das mais variadas formas – o que tornará a obra a companhia ideal para ler junto a ela.

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Casa de Dia, Casa de Noite, Olga Tokarczuk (Cavalo de Ferro)

É, nas palavras da própria autora, um "romance-constelação". O regresso de Olga Tokarczuk, escritora feminista polaca e com um Nobel no currículo, faz-se de um livro repleto de histórias dos habitantes de uma pequena aldeia da Polónia ocidental, que ocuparam casas abandonadas pelos alemães em fuga no final da II Grande Guerra. A tradução do original polaco esteve a cargo de Teresa Fernandes Swiatkiewicz.

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O Desassossego da Noite, Marieke Lucas Rijneveld (Dom Quixote)

Foi com este The Discomfort of Evening que Marieke Lucas Rijneveld venceu a edição de 2020 do Man Booker International Prize, tornando-se a pessoa mais jovem de sempre a conquistar o prestigiado prémio. O livro, traduzido para português diretamente do neerlandês, por Patrícia Couto, é uma cronografia do desmoronar de uma família pela voz de uma menina de 12 anos.

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A Cadela, Pilar Quintana (Dom Quixote)

Só quando temeu pela sua vida é que Pilar Quintana foi capaz de fugir de uma vida de maus tratos às mãos do marido. Não descobriu o feminismo desde cedo, mas hoje é apelidada como a escritora feminista que está a revolucionar a literatura colombiana. Com este livro, que conta a história de uma mulher que, num momento de frustração perante a dificuldade de engravidar, adota uma cadela, chegou ao grupo de finalistas do National Boook Award 2020 nos EUA.

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