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Editora Peguin reedita clássicos (e inclui inéditos há muito esgotados em Portugal)

No ano em que celebra 75 anos, a coleção Penguin Clássicos é lançada em Portugal. Entre eles está Um Quarto Só Seu, de Virginia Woolf, uma edição há muito esgotada.

26 de agosto de 2021 às 16:44 Rita Silva Avelar

A icónica coleção que deu a conhecer os grandes clássicos da literatura mundial a tantas gerações de leitores, ao longo das últimas décadas, chega finalmente a Portugal. No momento em que se completam 75 anos sobre a publicação dos primeiros Penguin Clássicos, no Reino Unido, a editora celebra a ideia que revolucionou por completo o panorama editorial global, ao dar conhecer ao mundo os melhores textos de todos os géneros e temas, em formato de bolso acessível a todos. "Com esta coleção, pretendemos continuar o legado dos icónicos Penguin Classics, criados em 1946, e apresentar aos leitores portugueses os textos mais importantes e expressivos da literatura mundial desde a Antiguidade até à segunda metade do século XX, com base num programa anual criterioso e regular" explica Eurídice Gomes, editora dos Clássicos.

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Em Portugal, os primeiros sete títulos da coleção Penguin Clássicos chegaram às livrarias a 24 de agosto. "Os primeiros sete títulos que escolhemos publicar são obras emblemáticas, de que destaco o imperdível Triste Fim de Policarpo Quaresma, de Lima Barreto, um clássico da literatura brasileira ainda pouco conhecido entre nós, e Um Quarto Só Seu, de Virginia Woolf" refere. "Escrito a partir de duas palestras que deu em 1928 às alunas das faculdades femininas da Universidade de Cambridge, Um Quarto Só Seu é um texto fundador do feminismo moderno e a sua autora uma voz fundamental na luta pela igualdade de género, cuja sensibilidade e talento literário marcou indelevelmente a literatura contemporânea."

Há ainda mais um ensaio – Discurso sobre a Origem e os Fundamentos da Desigualdade entre os Homens, de Jean-Jacques Rousseau -, um livro de poesia – O Livro de Cesário Verde – e três romances: A Quinta dos Animais, de George Orwell, A Metamorfose, de Franz Kafka e Os Maias, de Eça de Queirós.

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