Miguel é um artista total. Sente-se na forma como se exprime, ou como vive a representação que o escolheu ainda adolescente para ser figura de relevo da televisão portuguesa. Depois de ter estudado na Escola Superior de Teatro e Cinema, aprofundou o percurso com papéis no Cinema e no Teatro, realizou a curta metragem Anjo (2019) com Edgar Morais e Joana de Verona. Inspirada em factos reais, é uma autoficção cinematográfica próxima da confissão, onde o mistério que acompanha a sua presença se desvenda, o suficiente para o admirarmos ainda mais.
O espião que interpreta agora na série Glória confunde o espectador, tem várias leituras possíveis, é um herói ou vilão? A ambiguidade faz parte do carisma de Miguel, os momentos em que decide ficar em silêncio são tão fortes como aqueles em que conta algo de novo. O ponto de partida da nossa conversa em vídeo foi Lisboa, e os encontros do último ano mergulhados na pandemia. Pode a Arte salvar-nos a vida? Como fazer? Descubra a resposta. Estes 7 minutos de conversa vão dar-lhe fôlego.
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Direção: Tiago Manaia
Vídeo e Edição: Mariana Margarido