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Prazeres

Ararate: uma estreia nacional na cozinha arménia

No número 70 da recém-renovada Avenida Conde Valbom, em Lisboa, o Ararate é o primeiro restaurante arménio na capital - e no país.

10 de dezembro de 2018 às 13:14 Rita Silva Avelar
Ligadas pela herança mediterrânica, as cozinhas arménia e portuguesa têm, pelo menos, duas coisas em comum: sabores intensos e apurados, e comida feita com amor. Graças à sua geografia, a Arménia agregou o melhor das suas fronteiras: as tradições asiáticas. Do Oriente herdou os temperos exóticos; da Ásia Central enalteceu o uso do grão; e da Turquia aprendeu a técnica de grelhar carne em carvão e introduziu o kebab; já da Europa "pescou" os legumes e verduras. É esta mistura de influências que encontramos no novíssimo Ararate (que deve o seu nome à montanha bíblica onde atracou a Arca de Noé) que recria pratos tradicionais da Arménia, verdadeiros no paladar e na confeção.
A cozinha está a cargo do chef Andranik Mesropyan, um jovem arménio que veio para Portugal de propósito. Já o pilar da equipa, quase toda arménia, é Karine, que vive na capital há quatro anos.
Para começar, vale a pena provar o pão-folha típico da Arménia (o lavash). Nas carnes, privilegia-se o borrego, a vitela e o vitelão (este vem dos Açores); e nos peixes há o esturjão e a truta. Destes ingredientes chave saem pratos como a tábua de enchidos tradicionais (€15) com lascas de peito de pato, língua de vitela, basturma (lombo de vaca conservado em mistura de especiarias) e sudjuk (carne picada com toucinho em especiarias); Dolmá (€14), prato de vitelão enrolado em folhas de videira; Chanákh (€18), isto é, ensopado de borrego; e ainda Khabab, ou lylya-kebabs, espetadas de carne picada assadas no carvão (de frango, €12, e de borrego e vitelão, €15). Tal como na cozinha portuguesa, também as sobremesas arménias têm refinação e sabores apurados. Destacamos a tarte de merengue (€5), o pastel pakhlava elaborado com uma pasta de nozes trituradas com cravinhos e canela, envolvida em massa filó e banhada em xarope (€6) e o bolo de massa em camadas à base de mel e creme de leite (€5) como as estrelas da carta.
A decoração inspira-se no melhor dos dois países: nas paredes, destacam-se as tapeçarias (um dos tapetes é uma recriação daquele que é considerado o mais antigo do mundo, o Pazyryk), peças artesanais, que fazem parte da identidade cultural da Arménia; havendo também trabalhos em madeira e cobre com a assinatura de pequenos artesãos portugueses. Com 68 lugares no interior e 32 na esplanada, resta-me mesmo só dizer bári akhorjak! (bom apetite!).
Onde? Avenida Conde Valbom, 70 Quando? De terça a quinta-feira das 12h às 23h45 e de sexta-feira a domingo das 12h à meia-noite. Encerra à segunda-feira. Como reservar? 925 451 509
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