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Coyo Taco, o mexicano que nos deixa a suspirar por quesadillas

Para beber uma margarita à janela ou comer uma deliciosa quesadilla, o destino é o mesmo: o n.º 65 da rua D. Pedro V, em Lisboa.

30 de novembro de 2018 às 07:00 Rita Silva Avelar

É difícil não reparar nas luminosas luzes da fachada do edifício agora ocupado pelo novo restaurante mexicano da cidade. Azuis e fluorescentes, as letras Coyo Taco distinguem-se bem ao longe. Se nos aproximarmos da janela do número 65 da rua D. Pedro V, é bem possível que queiramos parar para fazer uma de duas coisas: provar tudo o que se avista de fora para dentro ou beber um dos cocktails da carta. Arriscamos a dizer que vai querer fazer as duas.

Foi apenas há quatro anos que tudo começou, em 2014, num pequeno espaço em Wynwood, o bairro dos artistas de Miami, nos Estados Unidos da América. Por aqui, é frequente ver-se uma multidão à porta deste mexicano. O sucesso galopante levou à abertura de dois novos espaços, em Brickell e Palm Beach. Não passou muito tempo até que os americanos Sven Vogtland e Scott Linquist e o mexicano Alan Drummond expandissem a marca para fora dos EUA. Rui Sanches, CEO do grupo Multifood, trouxe o Coyo para Portugal. Numa viagem a Miami conheceu a marca e ficou amigo dos respetivos fundadores, agora parceiros no negócio. "O Coyo Taco tem a ver com cultura de rua. Ou seja, boa comida, boa música, bom bar", resume Rui Sanches. O objetivo foi criar um restaurante de comida autêntica, despretensiosa, com um serviço rápido e um ambiente cool. Afinal, o espírito acessível deste restaurante de comida de rua é também o de Coyoacán, a cidade mexicana onde nasceu Alan Drummond, um dos donos, e que é também a cidade natal de Frida Kahlo.

"Estivemos duas semanas em Miami a conhecer os espaços, a ver a preparação, a aprender o circuito até ao ponto de venda", conta à Máxima o chef Ricardo Bolas, à frente da cozinha do Coyo. "Fizemos algumas adaptações às cartas, que são diferentes das dos três restaurantes Coyo Taco no mundo [Wynwood, Brickell e Palm Beach, todos em Miami]. Adaptámos o tipo de peixe, uma vez que somos conhecidos pela sua qualidade, e trabalhamos com algumas espécies diferentes, como a pescada para a tempura, por exemplo." Sobre os pratos mais populares até ao momento, revela que "as quesadillas têm estado a sair muito, tanto a de camarão como a de frango, e os tacos de frango também". O novo restaurante em Lisboa tem 24 lugares sentados e uma cozinha aberta, onde é visível  todo o processo artesanal de confeção de uma tortilla, feita de raiz.

E por falar em comida, há uma ementa completíssima que dificulta a escolha. Para petiscar, apenas a entrada Guacamole Coyo (com tortilla chips), ideal para acompanhar com uma margarita. Depois, boa sorte para decidir entre as nove opções de tacos de milho artesanais e sem glúten (duas unidades por dose, entre €7,5 e €9,50); três opções de tortillas de trigo (duas unidades por dose, entre €12 e €16); e as nove opções de burritos (tortilla de trigo, arroz, esmagada de feijão, pico de gallo, queso mixto e queso crema, entre €12,50 e €16). Há ainda nove opções de burrito bowls (arroz, esmagada de feijão, pico de gallo e queso crema, entre €12,50 e €16), bem como nove opções de ensalada bowls (mistura de alfaces, guacamole, sementes de abóbora, queijo, vinagreta de chipotle, pico de gallo, entre €12,50 e €16) e quatro opções de quesadillas (quatro fatias de tortilla de trigo com queijo "mixto", pico de gallo, salsa chipotle, coentros, queijo e queijo creme, entre €13 e €16).

Mas há mais. No campeonato dos recheios, há o clássico Pollo Al Carbon (frango marinado grelhado, queso mixto, pico de gallo); o delicioso Al Pastor (porco marinado, abacaxi braseado, cebola, queijo, coentros, chipotle); o intenso Alambre (angus bistec, bacon, chiles toreados, queso mixto, pico de gallo, salsa fresca, queijo, coentros); ainda as Carnitas de Pato (pato confitado Michoacana style, salsa serrano, cebola roxa, queijo, coentros); e o Cochinita Pibil (porco assado Yucatán style, achiote, picles caseiros de cebola e habanero, queijo, coentros). Para os vegetarianos, a escolha ideal será o Hongos (huitlacoche, cogumelos de época, queijo, pico de gallo e salsa serrano).

Aconselhamos que não salte a sobremesa. Recomendamos os churros polvilhados com açúcar e canela, acompanhados de cajeta e molho de chocolate (€5).

Onde? Rua D. Pedro V, 65. Quando? Das 12h à meia-noite (até à 01h00, de quinta a sábado). Não aceita reservas. Para informações:  21 052 92 01.

 

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