Dar a volta (de mãos dadas)
Outubro é o mês internacional de prevenção do cancro da mama. O que podem hoje esperar as mulheres que lutam contra a doença? Que não estão sozinhas, acima de tudo. E que há um depois da doença.
O cancro da mama é o segundo mais comum entre as mulheres (a seguir ao cancro da pele) e corresponde à segunda causa de morte por cancro nas mulheres. Segundo a Liga Portuguesa Contra o Cancro, anualmente são detetados cerca de 6 mil novos casos em Portugal. Destes, 1500 mulheres morrem da doença.esta é das doenças mais impactantes da sociedade, não pela sua frequência mas pela imagem a que está associada porque "agride um órgão cheio de simbolismo, na maternidade e na feminilidade".
Este surge quando vários fatores de risco se alinham. Apesar de o cancro da mama ocorrer com mais frequência nas mulheres depois da menopausa, pode acontecer em faixas etárias muito mais jovens.
Entre os fatores de risco (referidos pela LPCC) que não podem ser alterados estão a idade, sendo que a maioria são diagnosticados a partir dos 50 anos, as mutações genéticas que são herdadas e o histórico médico em que certos fatores resultam num maior risco (ter a menstruação cedo demais e a menopausa mais tarde). Entre outros, talvez menos óbvios, estão também a densidade mamária (que dificulta a deteção de tumores em mamografias, logo estão mais propensas a desenvolvê-lo) ou o facto de a mulher ter efetuado tratamentos de radioterapia antes dos 30 anos. Além disso, incluem-se também mulheres que tiveram cancro da mama ou outras doenças não cancerígenas da mama têm maior risco de sofrer da doença; Histórico de cancro na família, especialmente nos ovários ou na mama torna a pessoa mais propensa. Por fim, a raça é outro fator, o cancro da mama incide com mais frequência em mulheres caucasianas comparativamente com mulheres latinas, asiáticas ou afro-americanas, por exemplo.
No entanto, existem alguns fatores ou hábitos que podemos alterar para a prevenção do cancro da mama, entre os quais: